Passeata em prol da prevenção do suicídio alcança moradores de Guaíba
Mais de 200 voluntários estiveram envolvidos na movimentação
Por Eduardo Teixeira
As ruas de Guaíba-RS receberam mais de 200 voluntários para a passeata do projeto Quebrando o Silêncio, no sábado 18 de agosto. O trajeto percorrido alcançou o centro da cidade e ao final da caminhada foram realizadas palestras na Praça da Bandeira e oferecidos atendimentos psicológicos.
Neste ano a ação enfocou a orientação sobre causas do suicídio e formas de prevenção. Por isso, em parceria com profissionais da saúde, os membros da Igreja Adventista distribuíram gratuitamente panfletos e cerca de mil revistas voltadas para o assunto e com edições específicas para crianças, adolescentes e adultos.
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Na Praça da Bandeira, próximo ao terminal do Catamarã, a fanfarra dos Desbravadores chamou a atenção dos moradores para a continuidade da movimentação por meio de palestras, com representantes do Ministério da Mulher, departamento da Igreja Adventista responsável pelo projeto Quebrando o Silêncio, Centro de Atenção Psicossocial (Caps), Núcleo de Estudo e Atendimento Psicojurídico às Vítimas de Violência Doméstica e Assistência Social da Prefeitura Municipal.
As profissionais do Caps, Daiane Berwaldy, Eliane Bilhalva e Paula Schuch comentaram que a Igreja Adventista ajudou a abrir a agenda em Guaíba em torno de um assunto tão importante, pois setembro é o mês internacional de prevenção ao suicídio. "Essa prevenção acontece na atenção básica nos locais de trabalho, postos de saúde, ambientes familiares. Já nos Centros de Atenção Psicossocial os atendimentos são para casos agravados por tentativas de suicídio e necessidade de cuidados da saúde mental", explica Daiane.
Para Élvia Andrade, líder do Ministério da mulher no RS, "as atividades na cidade reforçam a discussão de um tema que ainda é tabu, apontam encaminhamentos e colaboram para que haja uma rede de apoio ampla e disposta a ajudar pessoas que falem ou demonstrem vontade de tirar a vida."
De acordo com o pastor Elton Flor, líder ministerial na região de Guaíba, há muita satisfação ao ver que a igreja possui uma visão do trabalho social que precisa desempenhar na comunidade. "Precisamos advertir que pessoas sofrem, tentam se suicidar ou pensam nisso. Devemos lembrar que atos públicos como esse, demonstram nossa preocupação em ajudar, amar e valorizar o próximo", afirma Flores.