Itaboraí, RJ... [ASN] “Drogas, como vencer?” foi o tema da Escola de Pais do Colégio Adventistas de Itaboraí (CAIT), realizada na última segunda-feira, dia 11 de setembro. O encontro que reúne pais e professores é realizado mensalmente com o objetivo de capacitar os participantes sobre diversos temas relacionados a educação. Nesta edição, a programação contou com a participação da delegada Marta Rocha, ex chefe da Policia Civil do estado do Rio de Janeiro. Atualmente, a delegada atua como deputada estadual, presidindo a Comissão de Segurança Pública e Assuntos de Polícia da Assembleia Legislativa do Estado. Também estivaram presentes autoridades civis e líderes comunitários.

Durante a palestra, Marta Rocha falou sobre formas de prevenir e combater o uso de drogas na infância e adolescência. Para a delegada, é necessário entender que o aumento da criminalidade está diretamente ligado ao aumento do uso das drogas e por isso é fundamental combater esse crescimento por meio de ações preventivas. “Trabalhar essa questão na escola sob seu aspecto preventivo é sem dúvida uma forma de enfrentar a questão das drogas. O assédio que torna a juventude vulnerável se inicia cada vez mais cedo é por isso que essa conversa precisa ser antecipada para que todos estejamos prontos para lidar com essa questão”, ressalta.

Preocupado com a segurança do filho, aluno do 8º ano no CAIT, o advogado Luiz Macena esteve atento as orientações compartilhadas durante o evento. “Todos nós corremos o risco de ter que conviver com esse tipo de problema, ninguém está livre. Essa palestra nos dá condições de lidarmos com essa questão”, destaca.

Para o professor Robledo Moraes, diretor do CAIT, a escolha do tema para o encontro foi feita pensando na necessidade de orientar os pais sobre como abordar o assunto com os jovens e os sinais que é preciso  estar atento. “Há um numero crescente de jovens que fazem uso de drogas e diante disso nós não podemos ficar à margem dessa discursão o objetivo é blindar o aluno pra que ele fique fora disso, pra que ele não seja afetado e, consequentemente, a família”, conclui. [Equipe ASN, Laís Santana]