São Paulo, SP... [ASN] Mesmo com tantos avanços, equipamentos de última geração e profissionais cada vez mais especializados, a medicina ainda tem seus limites. Estudos e pesquisas são realizadas a todo momento para encontrar possíveis curas das doenças que hoje assolam o nosso planeta, um exemplo claro, a aids.

Todavia, não é necessário ser um profissional da área da saúde para ter desejo de ajudar alguém que esteja sofrendo por conta de uma enfermidade, e nem precisa ser um conhecido ou familiar. Contudo, novamente somos barrados por nossas próprias limitações. Entretanto, existe algo simples, porém com grandes resultados, que podemos fazer. Orar.

Uma pesquisa realizada pela Universidade de São Paulo, mostrou as verdades por trás do ditado popular, ora que melhora. O estudo revelou que os pacientes que têm fé reagem melhor aos tratamentos.

Médico infectologista, o Dr. Dorival Duarte, diretor do Hospital Adventista de São Paulo, afirma que o exercício da fé pelo paciente só tende a trazer benefícios positivos. “A fé hoje tem um papel em vários aspectos na melhoria clínica do paciente” conta Duarte.

O próprio HASP tem uma pessoa especializada para auxiliar os pacientes na parte espiritual, o capelão, pastor Walter Tamandaré. “Mesmo com os estudos clínicos comprovando o poder da oração, na prática isso já seria claramente perceptível”, diz o capelão.  Mas lembra que, apesar dos resultados, a fé não substitui qualquer técnica médica.

Milce Oliveira, enfermeira coordenadora do centro cirúrgico do HASP, conta que a maioria dos pacientes são receptivos à oração e ficam emocionados quando a equipe médica faz uma oração antes de realizar qualquer procedimento médico.

Os pacientes aprovam essa iniciativa, Manoel Mendes, paciente do HASP, conta qual é o sentimento na hora da oração, “Não tenho nenhuma dúvida, a gente se sente melhor porque passa a procurar estar mais próximo de Jesus... Isso nos conforta bastante”, conclui. [Equipe ASN, Augusto Cavalcanti]