Oeste de Minas batiza 732 pessoas no mês da Primavera
Líderes da Igreja Adventista da região Sudeste estiveram presentes durante a Semana da Esperança para apoiar o movimento
O fim do Grande Conflito. Esse foi o tema central do maior movimento evangelistico da igreja Adventista. O mundo está em meio a um "grande conflito", porém muitos ainda desconhecem essa realidade.
Com o objetivo de compartilhar a verdade e levar esperança da volta de Jesus, a região Oeste de Minas esteve mobilizada de 21 a 28 de setembro na Semana da Esperança. Embora o evangelismo tenha ocorrido ao longo de todo o mês, "A Semana da Esperança foi a coroação desse movimento que impactou todo o nosso território", destaca o pastor e presidente da região, Francisco Chagas.
Ele também comentou sobre a emoção de ver a igreja envolvida e comprometida com a missão. "Cada membro, líder, pastor, engajado na salvação de amigos e família, tornou essa semana um marco histórico pela quantidade de frutos em um único mês", ele ressalta.
Até o momento, 732 pessoas entregaram suas vidas a Jesus e foram batizadas. "Um trabalho incrível, o melhor resultado alcançado nos últimos tempos, cujas recompensas durarão por toda a eternidade", enfatiza o pastor Jean Oliveira, responsável pelo departamento de evangelismo da região.
Líderes da Igreja Adventista para os estados de MG, RJ e ES compareceram à região para fortalecer o movimento missionário. A cada ano, uma região é escolhida como epicentro da mobilização, e os pastores se revezam entre os templos para atender o maior número possível de igrejas.
O pastor Allan Stênio, líder de evangelismo para a região Sudeste, comentou sobre a sua alegria de participar de momentos tão marcantes. "É gratificante encontrar uma igreja mobilizada e focada na missão. Esses dias impressionaram meu coração porque eu vi um evangelismo raiz acontecer. Uma igreja viva, que está comprometida com a missão", salienta ele.
Ao refletir sobre os desafios espirituais enfrentados no mundo, o pastor Hiram Kalbermatter, presidente da Igreja Adventista na região Sudeste, ressaltou a importância de preservar a fé. "A batalha que nós estamos enfrentando muitas vezes é contra nós mesmos, contra o nosso próprio coração. Ele é o alvo principal do inimigo. No entanto, não temos nada a temer, pois essa batalha já foi vencida por Cristo Jesus", concluiu ele, reforçando o tema central do movimento.
Frutos da Semana da Esperança
Odair de Oliveira, 47 anos, se batizou quando criança. Mas na adolescência, se desviou dos caminhos do Senhor. Então, por muitos anos, Odair viveu aprisionado pelos vícios deste mundo. O que começou como um alívio temporário, através da bebida, logo se tornou uma prisão. Ele perdeu o controle, tornando-se escravo de um hábito que, aos poucos, consumia sua vida. Sua saúde deteriorou, e ele contraiu cirrose, acabando em um leito de hospital, sem esperanças.
No silêncio daquele quarto de hospital, enquanto suas forças diminuíam e o futuro parecia incerto, Odair percebeu o quão distante estava da salvação eterna. Durante as longas noites solitárias, ele começou a orar. O que inicialmente era um sussurro tímido logo se transformou em um clamor profundo. Ele pediu a Deus que o salvasse, não apenas da doença, mas também de si mesmo.
Internado e debilitado, Odair tomou a decisão mais importante de sua vida: abandonar o vício que o aprisionava e se entregar aos braços de Jesus. Ele entendeu que Cristo era a única fonte de vida verdadeira. "Relembrar o sacrifício de Cristo por mim na cruz foi o que me fez voltar para os braços de Deus, e o anseio pela minha salvação me trouxe de volta à igreja", confidenciou.
Por um milagre, Odair foi curado e começou a frequentar os cultos regularmente, alimentando novamente sua vida espiritual. Durante a Semana da Esperança, seu coração foi profundamente tocado, e ele percebeu que aquele era o momento certo para morrer para o mundo e viver para Cristo.
Aquele que antes era escravo do vício agora é liberto pela graça. Com a certeza de que Jesus é o único que pode conceder a vida eterna, ele se entregou ao vencedor do Grande Conflito, confiante de que seria restaurado. "Minha vida estava à beira do fim, mas agora está cheia de esperança e da promessa de eternidade", testemunhou Odair.