Quebrando o Silêncio é representado no governo de São Paulo
Por Gislaine Westphal O Conselho Estadual da Condição Feminina de São Paulo – CECF foi o primeiro Conselho de Direito das Mulheres do país, instalado em abril de 1983. Quem compunha a primeira gestão era a Antropóloga Ruth Cardoso, a escritora Hellei...
Por Gislaine Westphal
O Conselho Estadual da Condição Feminina de São Paulo – CECF foi o primeiro Conselho de Direito das Mulheres do país, instalado em abril de 1983. Quem compunha a primeira gestão era a Antropóloga Ruth Cardoso, a escritora Helleieth Saffioti, entre outras mulheres de renome da sociedade.
Em 2010, o Projeto Quebrando o Silêncio da Igreja Adventista, recebeu a medalha Ruth Cardoso pelo reconhecimento do trabalho prestado a sociedade. Esta medalha foi instituída pelo Estado de São Paulo e é uma láurea concedida a personalidades físicas e jurídicas que tenham se destacado em trabalho para mulheres.
Neste ano, 2012, um diferencial, através do mesmo projeto Quebrando o Silêncio, o Conselho elegeu a Dra. Meire Rocha para ser uma das vinte Conselheira Estadual da Condição Feminina, representando o Ministério da Mulher Adventista. E a posse ocorreu no Palácio do Governo na quarta-feira, dia 19 de setembro.
A Dra. Rosmary Corrêa, presidente do Conselho durante 2 mandatos, assegura que ela vem acompanhando as ações do projeto, “os programas que o Ministério da Mulher da IASD realiza em São Paulo chama muito a minha atenção, são projetos que pensam no bem da sociedade como um todo. E a Dra. Meire, que já fazia parte do Conselho através da OAB, entrou por eleição como representando do projeto Quebrando o Silêncio, isso mostra que o governo e a sociedade aprovam e apoiam esta ação.”
Para a Dra. Meire Rocha, “a minha única preocupação agora é representar da melhor maneira a Igreja Adventista, através do projeto aqui no Conselho. Eu tenho alegria e um imenso prazer em fazer parte desta igreja que só faz programas para o bem da sociedade.”
O Conselho Estadual da Condição Feminina de São Paulo é um órgão institucional que tem como objetivo fazer a ligação entre a Sociedade Civil e o Governo nas políticas públicas de mulheres. E a professora Sônia Rigoli, que é líder do Ministério da Mulher da IASD no Estado de São Paulo, esteve presente no evento e afirma, “para nós é uma grande honra em ver esta ação inédita do governo eleger e apoiar um projeto da Igreja Adventista. O nosso foco é sempre levar auxílio, conforto e esperança para as nossas comunidades e temos atingido o nosso objetivo. E ver que os nossos programas estão sendo reconhecidos é muito gratificante.” Conclui.