O Brasil é uma país conhecido pelo excelente desempenho de brasileiros em diversas modalidades esportivas. Entretanto, nem todas as pessoas têm a oportunidade de descobrir seus dons e, muito menos, treinar. Sendo assim, o Núcleo da Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais no Distrito Federal e Goiás (ADRA DF/GO) trabalha projetos esportivos nas comunidades. O que proporciona, aos futuros atletas, a oportunidade de desenvolver seus talentos.

Dessa forma, Joãozinho, como é conhecido no esporte que pratica, acompanha seu pai, Apoliano Dantas, em treinos e competições desde muito pequeno e desenvolveu o amor pelo Jiu-Jitsu. Assim, começou a ser treinado pelo pai no Centro de Juventude de Samambaia (DF), espaço para cursos e atividades da ADRA e em casa.

Contudo, Apoliano explicou que percebeu no filho uma naturalidade para o esporte e, desde seus dois anos de idade, um interesse maior pelos golpes e práticas da luta. Hoje, aos 11 anos, João Victor Dantas coleciona diversas medalhas, de competições nacionais e internacionais, e, com o patrocínio e treinos na ADRA, conquistou o título de Campeão Mundial em sua categoria mirim.

“Ser campeão mundial é uma sensação muito boa, demorou muito para eu chegar lá e foi muito bom ganhar. Eu gostaria que as crianças nunca desistissem de seus sonhos”, destacou o pequeno atleta.

O pai de João é treinador do esporte no Centro de Juventude e explicou que atende jovens, entre 15 e 29 anos de idade, que muitas vezes procuram pela ADRA com depressão, ansiedade, notas ruins e as atividades oferecidas têm dado resultados positivos.

“O que a ADRA fez por nós, pelo meu filho, e está fazendo pela sociedade, pelo esporte é grandioso”, ressaltou Apoliano.

Ele explicou também que a “ADRA é a segunda casa do João. Hoje ele tem a equipe dele, mas quando ele vai competir eu trago ele pra cá, a preparação física é dentro da ADRA”.

Crescimento e novas oportunidades

O pastor Jeconias Neto, líder da ADRA DF/GO, explicou que a experiência da Agência com esportes, dentro das comunidades, tem sido boa. “Nós temos recebido crianças e adolescentes que tinham comportamento complicado em casa, na escola, notas ruins. E, por meio do esporte de uma maneira pedagógica, como nós trabalhamos – o esporte atrelado ao serviço social, nós temos conseguido bons resultados”, disse.

“Que eles possam ser filhos e alunos melhores, pessoas, cidadãos melhores para o mundo e para nossa comunidade. Nós sonhamos com isso, que por meio do esporte as pessoas possam encontrar um sonho melhor, um caminho para melhorar suas vidas e realizar os seus objetivos”, concluiu o pastor.