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Equipe faz Rio Grande do Sul ser referência em colportagem

Centro do Rio Grande do Sul tem colportores trabalhando em 75 cidades


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Colportores estão concentrados em Caxias do Sul

 

Mãos batendo palmas e um sorriso no rosto assim que o morador abre a porta. Essa tem sido a rotina diária da jovem Ivete Pereira Ribeiro nos últimos três meses em Caxias do Sul, na Serra Gaúcha. Isso porque ela está participando pela terceira vez da campanha de férias da equipe "Furakão", uma das campanhas de colportagem mais tradicionais e bem sucedidas do Rio Grande do Sul. Todas as manhãs Ivete e um grupo de cerca de 80 pessoas percorre as ruas da maior cidade da região em busca de pessoas dispostas a ouvir e adquirir materiais impressos sobre qualidade de vida e espiritualidade. Eles visitam casas nos bairros residenciais e fazem palestras em empresas e estabelecimentos comerciais, oferecendo livros e revistas que falam sobre qualidade de vida, espiritualidade e alimentação saudável. Um trabalho que proporciona experiências espirituais e de vivência social.

Para a jovem, a maior motivação em ser uma colportora é poder colocar em prática o senso de missão. "Ser usada como um instrumento de Deus e levar pessoas pro céu, isso é o que me motiva. Com toda a certeza eu considero a colportagem um ministério de Deus", afirma.

Amizades e companheirismo são alguns dos benefícios de viver numa campanha de colportagem

A equipe da qual Ivete faz parte tem obtido números recordes em vendas e na quantidade de pessoas que conseguem financiar bolsas de estudo em instituições adventistas. Segundo Paulo Lira, um dos líderes do grupo, entre dezembro de 2017 e janeiro de 2018, a equipe foi responsável por quebrar seu próprio recorde. “Nós atuamos em Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha, e conseguimos alcançar do valor de 700 mil reais em vendas. Nas férias deste ano (2019) também estamos no caminho para ser a equipe que mais vende no Rio Grande do Sul”, anseia o líder.

A atual campanha de verão da equipe Furakão conta com 80 colportores. De acordo com Lira, esse é o número médio de pessoas que optam por fazer parte da equipe tanto nas edições das férias de janeiro, quanto nas de inverno. Apesar da quantidade satisfatória de participantes, Paulo Lira destaca o capital humano. “A gente percebe que o trabalho dos colportores é extremamente necessário. O importante em tudo isso não são os números, mas sim as pessoas. O colportor, que um dia foi alcançado para Cristo, tem agora a oportunidade de ser um instrumento para alcançar centenas de outros seres humanos”, pontua.

Além da equipe Furakão, o território central gaúcho, que se estende desde Porto Alegre até a Fronteira Oeste, também conta com a atuação de colportores efetivos. Ou seja, que usam o trabalho como meio oficial de subsistência. O trabalho de porta em porta, considerado o primeiro passo na carreira de um colportor, é visto como algo fundamental na equipe Furakão. “Cerca de 80% dos nossos colportores trabalham de porta em porta ou por indicação de clientes e amigos. O restante do grupo é formado por palestrantes e pessoas responsáveis por gerenciar essas palestras. Ter esse número tão grande de pessoas atuando por indicação ou de porta em porta é muito bom, pois esse ramo é a base do nosso trabalho", afirma.

Apesar da Furakão estar em Caxias do Sul, Paulo Lira conta que já liderou colportores em todo o estado. “Nas férias de inverno estivemos em Santa Maria. Também já trabalhamos em Arroio do Sal, Vacaria e Santa Cruz do Sul. Nós também estamos atuando em outras 75 cidades através dos colportores que trabalham “em aberto”. Ou seja, que trabalham sozinhos em um município pré-determinado”, explica.