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Igreja Adventista atua antes e durante furacões nos Estados Unidos

Igreja Adventista atua antes e durante furacões nos Estados Unidos

Furacões, como Harvey e Irma, são duas terríveis ameaças que assolam América do Norte e América Central há alguns dias. Adventistas se mobilizam


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Furacão Harvey provocou grandes inundações em cidades do Texas. Foto: El País

Washington, EUA ... [ASN] Mesmo antes do furacão Harvey ter chegado à costa do Texas, nos Estados Unidos, em 25 de agosto, o serviço de resposta a emergências da Igreja Adventista na América do Norte já dava orientações para a população local. O trabalho foi coordenado em parceria com outras entidades e órgãos e envolveu armazenamento de roupas, kits de higiene pessoal, comida e outros itens, além de água.

O furacão atingiu o sul do Texas e a região de Louisiana e deixou mais de 60 mortos e 30 mil pessoas deslocadas de suas casa. Durante a passagem desse ciclone, os adventistas mostraram solidariedade prática. Levaram mantimentos para os afetados com botes e as escolas, igrejas e acampamentos foram abertos para receber desabrigados.

Vários voluntários de projetos adventistas de apoio prepararam refeições para as vítimas do furacão e outros agiram rapidamente para distribuir água potável, algo que costuma faltar com rapidez em catástrofes dessa natureza.

Depois do dia 30 de agosto, quando os efeitos do Harvey diminuíram, começou a operação para se doar cobertores e seguiram os esforços para continuar enviando mantimentos para as vítimas.

De acordo com um relatório do Igreja Adventista na região afetada, aproximadamente 60 condados do Texas foram afetados em graus variados por inundações, danos causados pelo vento e tornados causados pelo furacão Harvey. A área, que abrange aproximadamente 480 quilômetros ao longo da Costa do Golfo, inclui seis escolas adventistas do sétimo dia e 90 congregações adventistas.

Furacão Irma

Furacão Irma, que já faz estragos na América Central, vem como grave ameaça aos Estados Unidos. Foto: G1

Outra ameaça natural preocupa a população do Norte da América e já causa problemas graves no Caribe. O furacão Irma, considerado o mais forte registrado no Oceano Atlântico, deixa um rastro de destruição. Até agora, são contabilizadas pelo menos 17 mortes no Caribe.

O Irma já é furacão de categoria 5, o máximo na escala de potência. Um fenômeno como esse costuma apresentar ventos que superam 252 km/h. Segundo a Nasa, agência espacial norte-americana, os ventos do Irma já ultrapassam 280 km/h. O furacão está chegando aos Estados Unidos e há previsão de sua passagem pela cidade de Orlando, na Flórida, por exemplo, conhecido reduto turístico, especialmente por parte de brasileiros.

O publicitário Fabio Ramos, que mora na cidade há dois meses e meio, explica que está monitorando, por meio de aplicativos, o percurso que o furacão segue e soube que ele vai passar pelo meio da cidade. “A expectativa é que ele passe por aqui a partir do sábado à noite, durante a madrugada de domingo”. Ramos mora no local com a esposa e a filha e explica que as escolas estão fechadas e gasolina e água são artigos em falta. “A gente vê por aqui muitos postos lacrados por falta de combustível e gôndolas de supermercados vazias”, comenta o publicitário. [Equipe ASN, da redação com informações de Kimberly Luste Maran]