Relatório confirma: estilo de vida saudável pode diminuir risco de doenças
Dados recentes mostram que adotar um estilo de vida com mais saúde pode fazer a diferença para prevenção de doenças não transmissíveis.
Washington, EUA ... [ASN] A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou nessa segunda-feira, 19, um relatório global sobre as chamadas doenças não transmissíveis de 2014 com dados impressionantes. Um deles diz que, por ano, 38 milhões de pessoas no mundo perdem a vida por conta de enfermidades como doenças cardiovasculares, cânceres, doenças crônicas respiratórias e diabetes. Conforme as estatísticas da OMS, grande parte das mortes por esse tipo de doenças ocorre de maneira prematura (antes dos 70 anos de idade) e é evitável. Em 2012, pelo menos 42% dessas mortes não precisariam ter ocorrido. Os adventistas em oito países sul-americanos propõem, esse ano, a distribuição de quase 22 milhões de exemplares do livro Viva com Esperança que ajuda justamente a conscientizar sobre os hábitos que podem reduzir esses índices. Ações práticas de saúde preventiva também devem acontecer ao longo do ano promovidas pelos 2 milhões e meio de membros da denominação, especialmente no mês de maio.
De acordo com o relatório do órgão internacional, mortes prematuras decorrentes de doenças não transmissíveis podem ser reduzidas por meio de políticas sociais que envolvem diminuição da produção de tabaco, redução do uso do álcool, eliminação de dietas não saudáveis e combate à inatividade física. A meta da OMS é baixar em 25% essa taxa de mortes prematuras até 2025 com o estímulo a essas ações governamentais.
Estilo de vida
Quando se fala de fatores de risco, no entanto, é possível compreender que um estilo de vida saudável é responsável imediato pela prevenção. Vai além, portanto, de políticas públicas e tem muito a ver com uma conscientização individual. A OMS informa, por exemplo, que cerca de 3 milhões e 200 mil mortes anuais podem ser atribuídas à insuficiente atividade física. Outro exemplo vem a partir da alimentação. Dados de 2010 indicam que 1 milhão e 700 mil mortes anuais por causas cardiovasculares estão associadas ao consumo excessivo de sal.
O projeto Viva com Esperança deverá associar a prevenção de saúde com a espiritualidade. Tanto que o próprio livro foi organizado por um médico, o cardiologista Peter Landless, e pelo pastor Mark Finley. Segundo os autores, é impossível separar a natureza espiritual da fisiológica do ser humano. A respeito do livro, o prefácio vai justamente ao encontro do que as estatísticas da OMS apontam: “ao caminhar por estas páginas e refletir sobre sua saúde, você reconhecerá que, para alcançar a felicidade total, provavelmente precisará fazer ajustes na direção de sua vida”. [Equipe ASN, da Redação]