Diane é membro adventista em Brasília e tem feito a diferença com seu envolvimento pessoal na distribuição dos livros

Brasília, DF ... [ASN] É difícil conseguir imaginar até onde pode chegar um livro. O material impresso pode atravessar até grades e levar esperança a quem amarga uma condenação judicial a milhares de quilômetros da casa ou, pior, está no corredor da morte e espera pela aplicação da pena capital. São poucos os que conseguem distribuir livros a um público tão específico assim. Gente como Diane da Silva Macedo, oficial de Chancelaria do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, que falou no começo da tarde desta terça-feira, 19, durante a Comissão Diretiva Plenária da Igreja Adventista.

O pastor Erton Köhler, líder sul-americano e que a entrevistou, destacou o fato de um membro da Igreja fazer o possível para participar da mobilização de distribuição de livros. Em 2015, o Impacto Esperança conta com o livro Viva com Esperança.

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Diane, membro da Igreja Adventista no bairro Sudoeste, em Brasília, explicou que iniciou em 2009 o trabalho de doação dos livros missionários a presidiários brasileiros que vivem no exterior. A ideia surgiu na época em que ela trabalha na Embaixada do Brasil em Atlanta, no sul dos Estados Unidos. O trabalho é voluntário, ou seja, Diane paga do próprio bolso o valor dos livros que entrega, mas tudo é feito em acordo com seus superiores.

Por conta da atividade, Diane tem acesso a esses apenados que estão em países como Alemanha, Argentina, Espanha, Estados Unidos, França, Itália, Guiana Francesa, Japão e Portugal. Até 2014, ela já enviou 450 exemplares de livros missionários a brasileiros espalhados pelo planeta. Livros como Sinais de Esperança, Esperança para viver, Tempo de Esperança, Ainda existe Esperança e A Grande Esperança. Os livros seguem para os presos por mala diplomatica e são entregues na condição de doação de funcionária do Itamaraty. “Nas visitas consulares aos detentos brasileiros, em geral, esses agradecem e demonstram grande satisfação com a doação. Em uma das visitas, em Atlanta, um deles mencionou o desejo de ler por uma segunda vez o livro Sinais de Esperança”, afirma Diane. [Equipe ASN, Felipe Lemos]