Voluntários chegam ao Rio para impacto social
Durante esta semana, mais de 800 jovens sairão às ruas para compartilhar uma mensagem diferenciada com turistas e a população local
Teresópolis, RJ... [ASN] Chegar ao Rio de Janeiro não foi uma tarefa fácil para o autônomo Dony Maués, de 37 anos. Em um período marcado pelo maior evento esportivo do mundo, ele e outros 801 jovens de sete países da América do Sul se inscreveram para vir à cidade para participar, durante uma semana, do projeto Circuito de Campeões, que realiza diversas ações sociais ao longo dos próximos dias.
Leia também:
Mas para integrar o grupo de voluntários, Maués precisou fazer um acordo com a esposa: só viajaria se fosse aprovado em um concurso público. “Essa foi a primeira vitória que Deus me deu”, destaca. No entanto, faltava o dinheiro para custear a passagem aérea e a alimentação. Aos poucos, alguns patrocinadores surgiram para lhe ajudar.
No dia 9 de agosto, depois de viajar 140 km da cidade de Abaetetuba, no Pará, até Belém, e embarcar rumo ao Rio de Janeiro, sua esposa e os dois filhos foram para a casa da sogra para permanecer lá até seu retorno. Dois dias depois, uma notícia abalou a família: sua residência fora assaltada. “Estou com o coração partido pelo que aconteceu”, desabafa.
Apesar de ter recebido diversas críticas, decidiu permanecer no Rio de Janeiro para participar do Circuito de Campeões. “Quero fazer o bem para outras pessoas, e vi que aqui, que neste momento é o centro do mundo, posso ajudar a salvar pessoas de outros lugares”, sublinha ao reforçar que quando se trata do trabalho de Deus, o sofrimento é válido.
Testemunho vivo
A partir deste domingo, 14, eles sairão diariamente para desenvolver ações comunitárias que envolvem, por exemplo, doação de sangue, feiras de saúde, distribuição do livro Esperança Viva nos idiomas português, inglês e espanhol e passeatas de conscientização sobre os malefícios da pornografia.
Por isso, neste sábado, 13 de agosto, participaram da cerimônia de abertura que aconteceu simultaneamente em três locais: igreja adventista central de Niterói, Colégio Adventista de Jacarépaguá e Ginásio Pedrão, em Teresópolis.
“É uma linda oportunidade de viajar para outro país para pregar a outras pessoas que ainda não conhecem sobe a Bíblia é muito significativo porque podemos conhecer outros jovens que tem as mesmas convicções. Aqui não temos bandeira de um país. Nossa bandeira é o evangelho”, assegura a voluntária Pilar Sanz, do Paraguai.
O pastor Carlos Campitelli, diretor dos jovens adventistas para oito países da América do Sul, acredita que o projeto que tem início hoje é uma experiência missionária e intercultural, já que os participantes estarão em contato com outros idiomas e culturas. “Uma experiência como essa abre portas para que eles desejem ser missionários em iniciativas como o Um Ano em Missão e ocupem vagas do Serviço Voluntário Adventista. Aqui eles estão representando milhares de jovens de uma Igreja mundial”, sublinha.
Para saber mais sobre o projeto, clique aqui. [Equipe ASN, Fabiana Lopes, Jefferson Paradello e Tatiana Buitrago]