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Quebrando o silêncio orienta população do DF e entorno com estratégias diferenciadas

Neste sábado, 26, a campanha foi apresentada em diversos locais da capital


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Alguns apostaram em água fresca para amenizar a sede do brasiliense e falar sobre a campanha

Brasília, DF… [ASN] No DF e entorno, o último sábado, 26 de agosto, foi marcado por diversas ações da campanha Quebrando o Silêncio. O projeto visa conscientizar a população da importância de denunciar casos de abuso contra mulheres, crianças e idosos. Neste ano, a temática abordou a violência sexual.

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Garoto gostou tanto da leitura que voltou para pedir mais revistas para seus amigos

Para atrair o público, a Igreja Adventista do Sétimo Dia da 502, em Samambaia Sul, foi até um skateparque, oferecer aferimento de pressão gratuito. As pessoas que passavam pelo local, desfrutavam do serviço e ainda recebiam informações sobre o projeto. Naize França, coordenadora da ação, afirma que a resposta da população foi bastante positiva. “As pessoas davam os parabéns pela iniciativa da igreja, pois poucas falam sobre isso. Teve um adolescente que estava andando de skate que começou a ler toda a revista assim que recebeu. No final, ele pediu mais revistas para levar para seus amigos”, conta. A coordenadora ressalta que, antes que os membros saíssem para distribuir o material, a revista foi estudada no culto. “Nós fomos para as ruas sabendo o que íamos falar para a população”, diz.

A estação de metro do Guará também foi impactada com mensagens de combate à violência. Cartazes e encenações foram apresentados no semáforo enquanto as revistas eram distribuídas para motoristas e pedestres. Foi a primeira vez que Valdevina Braga, líder do Ministério da Mulher na Igreja do Guará, coordenou o projeto e está satisfeita, pois algumas pessoas se encorajaram a falar sobre seus problemas pessoais. Já a Igreja de Taguatinga Norte distribuiu rosas negras e revistas no Taguaparque devido à quantidade de famílias que frequentam o local. “Como existem muitos semáforos perto, a ação seria mais abrangente. Atingimos um número maior de mulheres e crianças, além dos pais que também estavam presentes”, explica Rubia Rocha, coordenadora da ação. Rubia ainda afirma que o apoio da população foi muito grande e positivo.

Em Sobradinho Oeste, cerca de 400 pessoas da comunidade foram beneficiadas por uma ação social que ofereceu serviços de saúde, corte de cabelo, massagem, entre outros serviços. Também participaram da programação representantes do Conselho Tutelar local. Cícera Araújo, explica que essa foi a forma encontrada para alcançar mulheres e crianças que podem estar em alguma situação de risco. "Foi um projeto gerado a partir de muitas reuniões, bate-papos e opiniões. Me sinto uma pessoa grata por ter realizado um projeto desse tamanho sem nenhum incidente, tudo com carinho e gratidão a Deus", diz.

Durante a semana, os alunos da Educação Adventista também foram orientados a denunciarem caso estejam vivenciando situações semelhantes. Em Posse, GO, os professores apresentaram o tema de forma lúdica com músicas e peças teatrais. “Foi uma semana de aprendizado e alerta para cada criança”, diz a professora Sonia Monte.

Alunos de Posse aprenderam de forma lúdica sobre o tema

Lucilene Britis, diretora do Ministério da Mulher no Planalto Central, se alegra ao notar o empenho de diversas frentes da Igreja no Quebrando o Silêncio. “Estou grata a Deus pelos que acreditaram e trabalharam para orientar, prevenir, alertar e informar sua comunidade. É lindo demais ver o envolvimento dos aventureiros, desbravadores e Educação Adventista. Esse projeto social, não é apenas do Ministério da Mulher, mas de toda a Igreja”, diz. A diretora também ressalta que este não é um projeto que acontece apenas em um final de semana por um ano, mas é uma campanha que pode ser desenvolvida de forma contínua. “Temos várias ações marcadas para setembro e outubro, por causa da Semana da Criança. Mas podemos realizar esse projeto ao longo do ano, da nossa vida. Porque nossa missão com Deus não está vinculada a datas, eventos. Nossa missão é nosso estilo de vida, é o que somos”, conclui. [Equipe ASN, Pâmela Meireles]

 

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