Notícias Adventistas

Projetos Sociais

Plantão de atendimento psicológico é oferecido à comunidade em Itabuna

Uma equipe de profissionais fez escuta especializada e triagem psicológica de forma voluntária durante o Impacto Esperança


  • Compartilhar:

Por Evellin Fagundes

Uma equipe de profissionais fez escuta especializada e triagem psicológica de forma voluntária durante o Impacto Esperança

Considerada por muitos como o “mal do século”, a depressão tem atingido em cheio a população. Segundo a Organização Mundial da Saúde, em 2015 o Brasil foi o país com a maior taxa de pessoas com transtornos de ansiedade no mundo e o quinto em casos de depressão. Diante desses dados alarmantes, neste ano, a Igreja Adventista do 7º Dia deu destaque ao tema “saúde emocional” através da publicação do livro “O Poder da Esperança”, que foi massivamente distribuído em toda a América do Sul no dia 26 de maio durante o movimento chamado de Impacto Esperança.

A obra que aborda temas como prevenção e combate ao estresse, depressão e ansiedade foi a inspiração para uma iniciativa em Itabuna, no sul da Bahia, onde um plantão de atendimento psicológico gratuito foi oferecido para a comunidade. Organizado pela Igreja, o serviço contou com uma equipe de nove profissionais voluntários que fez escuta especializada e triagem psicológica durante o período da manhã.

Stand com anúncio do serviço de plantão atendimento psicológico recebia pessoas interessadas

Depois de se apresentarem em um stand, as pessoas interessadas no atendimento eram dirigidas a uma das salas cedidas por uma Universidade particular próxima ao local, dessa forma, haveria privacidade durante o procedimento. Para um dos coordenadores do movimento e também psicólogo, Luís do Carmo, o contato da população com os profissionais teve como objetivo acolher essas pessoas e prover uma orientação inicial recomendando o melhor encaminhamento possível. Segundo uma das psicólogas voluntárias, Simone Rubio, a iniciativa foi muito importante. "Particularmente, nunca tinha presenciado um movimento desse. Apresenta a igreja com um passo grandioso por reconhecer as necessidades mais humanas, que é o sofrimento", disse.

Dona Vera foi uma das beneficiadas pelos serviços de saúde oferecidos pelos adventistas

Além dessa atividade, outras ações como suporte a pessoas em situação de rua, com distribuição de roupas, alimentos e kits de higiene e a “Feira Vida e Saúde” foram realizadas. Através da divulgação na mídia regional, a população foi convidada a receber esses benefícios. Dona Vera Lúcia, uma moradora da cidade, estava passando por perto e aproveitou para se beneficiar dos serviços. "Eu estava até com dor no pescoço, passei pelo stand de massagem e melhorei. Também fui alertada sobre meu nível de colesterol que estava alto e a dica que eu já vou colocar em prática é fazer caminhada. Gostei muito", contou.

Páginas com esperança

Nesse mesmo dia, diversos departamentos da Igreja participaram de uma passeata reunindo quase três mil pessoas movimentando o centro da cidade com mensagens de incentivo à busca do bem-estar emocional. Trinta mil livros também foram distribuídos durante o dia para a população, um deles chegou às mãos de Leônidas Melo, um administrador que foi surpreendido pela passeata. "No mundo de hoje, capitalista, né, a gente só vive pra trabalho e acaba perdendo o amor da família, fica cada vez mais sozinho. Acho que esse livro vai orientar a gente para evitar esses males da mente que acabam estragando com a nossa vida", falou.

O líder da Igreja Adventista do Sétimo Dia para os estados da Bahia e Sergipe, pastor Geovani Queiroz, que estava presente na cidade, contou que estava feliz com o que viu. "Para mim, é uma emoção ver a igreja com tanta alegria e vontade de distribuir mensagens de Esperança para os moradores dessa cidade, desse país e desse continente para que eles sejam salvos e levados para o Céu", expressou. O encerramento dos movimentos foi marcado por três cerimônias batismais em praça pública.

Veja o resumo das atividades do Impacto Esperança nos Estados da Bahia e Sergipe na reportagem no programa Revista Novo Tempo do dia 1º de junho.

Os movimentos foram encerrados com três cerimônias batismais em praça pública