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Participantes do Campori Fortes ajudam jovem baleado

Com os recursos doados a vítima receberá tratamento intensivo de fisioterapia.


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Jovens fazem entrega de itens doados para José Henrique. (Fotos: Jaime Costa)

Enquanto parte da população aproveitou o feriado prolongado que aconteceu no ultimo dia 15 de novembro, mais de 7mil  jovens com idade entre 16 e 30 anos encontraram nessa data a oportunidade de se voluntariar, ajudando famílias carentes e levando alegria para muitas pessoas.

A cidade de Curitiba sediou o grupo com participantes do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e cidades do interior do Paraná e região metropolitana. Eles fazem parte do Campori Fortes, projeto que reúne milhares de pessoas que têm o mesmo objetivo: se colocar na situação do outro e amenizar seu sofrimento.

Foi com esse tipo de atitude que eles chegaram até José Henrique da Silveira, de 20 anos, paraplégico, vítima de uma bala perdida que o atingiu na coluna vertebral.

José Henrique , um dos beneficiados pelo Campori Fortes. (Fotos: Jaime Costa)

Sensibilizados com a história, os voluntários aproveitaram o encontro em massa para levantar recursos e ajudar com o que ele mais precisava: uma cadeira de rodas específica para o seu problema.

Mas as contribuições não pararam por aí, quando os voluntários encontraram pessoalmente o José Henrique, o desejo de ajudá-lo falou ainda mais altos. Os jovens presenciaram a realidade difícil vivida por  ele e sua família e não mediram, esforços para proporcionar acessibilidade, e melhor qualidade de vida.

Pastor Elmar Borges, coordenador Campori Fortes. (Fotos: jaime Costa)

Para isso, os 7 mil jovens, fizeram uma espécie de vaquinha e contribuíram com dinheiro. A ação arrecadou a quantia de  20 mil reais, valor que  foi investido em itens de primeira necessidade e na compra de um notebook para que ele possa fazer cursos à distância. O dinheiro também proporcionará a ele tratamento intensivo de fisioterapia. Uma iniciativa cujo principal objetivo é o bem-estar do José Henrique.

“O Campori Fortes foi uma oportunidade de trazer uma nova perspectiva de vida. Ele é um bom exemplo daquilo que devemos fazer no nosso dia a dia: encontrar pessoas que necessitam de ajuda e dar a elas condições para serem mais felizes. O socorro não foi apenas financeiro, aqui tem amor e acompanhamento. Esse é um comportamento que gostaríamos que todas as igrejas tivessem. Vamos mudar a vida das pessoas! Jesus esteve nessa terra para dar as boas novas e alegria. É isso que também devemos fazer para as pessoas”. Explica o pastor Elmar Borges, coordenador do Campori Fortes.

José Henrique com sua mãe, Rita. (Fotos: Jaime Costa)

Muito mais que a ajuda financeira é o amor e dedicação dos jovens voluntários em transformar vidas. “ O melhor de tudo isso é ver o meu filho se sentir amado novamente. Antes desse Campori ele se via como um excluído da sociedade, era um garoto revoltado, não queria sair do quarto, não conversava com ninguém e vivia isolado. Após o contato com esses jovens ele é outra pessoa. Voltou a sorrir, a sair de casa e se sentir amado”. Completa Rida da Silveira, mãe de José Henrique.

Parte dos jovens voluntarios do Campori Fortes. (Fotos: Jaime Costa)