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Projeto solidário aquece região norte e leste de São Paulo

Equipes da Ação Solidária Adventista da Associação Paulista Leste estão empenhadas, desde maio, a levar doações de comida, cobertores e roupas para regiões carentes da capital paulista.


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Voluntários do distrito de Vila Rosa, ao lado dos cobertores preparados para doação / Foto: Facebook ASA APL

Um estudo americano apontou que segurar objetos quentes tornam as pessoas mais amigáveis e generosas. O estudo envolveu pesquisadores da Universidade do Colorado e Yale.

A explicação para que o calor das mãos tenha relação com as interações sociais é que a área do cérebro que lida com o calor do corpo é a mesma que produz o “calor” afetivo.

E na região norte e leste de São Paulo, quando o frio chega o amor aumenta. Uma onda de calor formada por voluntários da Igreja Adventista nesta região tem levado amor em forma de cobertores, blusas e alimentos para regiões carentes da capital paulista.

Desde 2014 a sede administrativa desta região realiza o projeto solidário “Mãos quentes”, que tem como objetivo “combater o frio, auxiliando famílias menos desfavorecidas e que sofrem com o inverno por conta da falta de recursos”, destaca o pastor Jair Miranda, líder da Ação Solidária Adventista para a região norte e leste de São Paulo.

Matemática da solidariedade

O inverno começou em junho, mas as arrecadações para o projeto tiveram início em maio. É necessário muito planejamento para por em prática as ações durante o período de inverno.

"Nós observamos a necessidade das pessoas da nossa comunidade e aí montamos um planejamento para conseguir a quantidade necessária para atender a nossa região no período do inverno", conta Gilda Matos, responsável pela Ação Solidária Adventista da 2ª região da Associação Paulista Leste.

A voluntária comenta também que contar com a ajuda de amigos para a realização do projeto projeto Mãos Quentes fez toda a diferença no trabalho. "Recebemos doações do time de futebol Energia FC e uma agência do Banco do Brasil", revela.

Os números das arrecadações de todas as regiões surpreendem: quase 9 mil cobertores, 39 mil potes de sopas e mais 100 mil peças de roupas. Sem dúvidas, o inverno na região norte e leste de São Paulo foi mais ameno por conta deste voluntários que abraçaram o projeto Mãos Quentes.

"Nós queremos ser uma Igreja completa que prega as boas novas e faz a boas obras e assim ser relevantes em nossa comunidade", reforça o pastor Jair Miranda.

Criatividade na arrecadação potencializou o número das doações

WhatsApp solidário

Segundo uma pesquisa da Panorama Mobiletime/Opinion Box, cada brasileiro participa, em média, de 5 grupos do WhatsApp, rede social de mensagens instantâneas.

A Vânia Deghi, da Igreja do Tatuapé, percebeu que poderia usar esses grupos como uma ferramenta para a arrecadação de doações para o projeto Mãos Quentes.

"Eu participo de vários grupos do WhatsApp e encontrei neles uma forma de atingir mais pessoas e, assim, conseguir mais doações para o projeto. Então mandei mensagens nos grupos falando o que a gente precisava. Em uma semana conseguimos cerca de 80 cobertores", conta.

Vânia (3ª da esq. para dir.) junto com a equipe da Ação Solidária Adventista do Tatuapé

Além dos cobertores, ela também arrecadou roupas e sapatos. A voluntária comenta que foram muitas peças arrecadas. "Quase toda semana levo doações para a igreja, meu carro fica lotado com roupas, sapatos e cobertores que as pessoas dos grupos me passam", afirma.

Vânia conta que não sai mais dos grupos de WhatsApp, pois encontrou ali uma forma de ajudar pessoas em vulnerabilidade. "Toda semana eu mando mensagens, reforço o pedido das doações, mostro foto das pessoas que ajudaram e com isso as doações não param de chegar", explica a voluntária.

O frio já está de retirada na capital paulista, mas as necessidades básicas continuam existindo. Por isso, as equipes da Ação Solidária Adventista da região norte e leste de São Paulo continuam com as arrecadações, levando assistência para aqueles que tanto necessitam.