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Mãe de menino com anemia crônica reúne amigos para doar sangue

Cinco voluntários participaram da doação de sangue neste último sábado (4), no INCA - Rio de Janeiro.


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Carlos Santos, Celia Oliveira, Mizis Oliveira, Ulisses Costa e Elisangela Santos foram ao INCA fazer sua doação de sangue no último sábado (4). (esq. para dir) Foto | Arquivo pessoal

Celia Oliveira é auxiliar administrativa e faz parte do time de doadores de sangue há 12 anos. Desde 2017, reúne amigos para fazer a doação no Hemorio, do Centro do Rio de Janeiro. Com as igrejas adventistas fechadas para evitar aglomerações, pessoas têm buscado ações para ajudar ao próximo. E é exatamente isto que Celia está fazendo. No último sábado (4), ela e um grupo de quatro amigos fizeram a doação de sangue no INCA - Instituto Nacional de Câncer. Para fazer a sua doação de sangue neste local, acesse aqui.

Todos os voluntários que fizeram a doação no último sábado (4) já estão acostumados com a ação e ficaram felizes em poder ajudar. “A gente quis participar porque doar faz muito bem e neste momento, os hemocentros estão precisando”, esclarece Elisangela Santos, uma das doadoras. Conheça cada doador:

Celia faz parte da Igreja Adventista do Galeão, que fica na Ilha do Governador, bairro onde está localizado o segundo maior Aeroporto do Brasil em movimento internacional, o Aeroporto Internacional Tom Jobim, também conhecido como Aeroporto do Galeão. Ela mantém um grupo que faz doações trimestrais. A última doação feita com o grupo maior - cerca de 20 pessoas, aconteceu no dia 18 de janeiro. Para Celia, que tem um casal de filhos, Mizis e Vinícius, as doações são muito importantes. “Eu sei o que passam as pessoas que precisam de sangue. Meu filho já precisou fazer várias transfusões, e graças a Deus, está há algum tempo sem precisar do procedimento”, declara Celia.

Vinícius (12) foi diagnosticado com anemia crônica antes de completar um ano. Foto | Arquivo pessoal

Vinícius (12) foi diagnosticado com anemia crônica pouco antes de completar 1 ano de idade. Celia toma alguns cuidados específicos neste período da pandemia, pois ele faz parte do grupo de risco. Ela evita entrar em casa com calçados da rua, lava as mãos umas 20 vezes por dia, usa álcool gel, além de higienizar a casa com uma receita que recebeu pelas redes sociais e tem sido útil.

Sua receita: 50g de sal grosso e 150ml de água sanitária diluídos em 5 litros de água. Ela usa num borrifador e higieniza tudo: chão da casa, maçanetas de portas da casa e dos carros, chaves de casa e carro, volante e bancos do carro, controles remotos, e coloca a solução no pano úmido para limpar seus sapatos.

Medidas de precaução e limpeza da casa

Atualmente, algumas medidas desconhecidas para a maioria dos brasileiros são imprescindíveis na hora de manter sua casa longe do perigo da contaminação do Covid19:

  1. Entre sem sapatos em casa;
  2. Tire as roupas e tome banho, separe as roupas para lavar;
  3. Limpe sua bolsa;
  4. Higienize tudo o que tocar;
  5. Limpe as embalagens vindas do mercado ou farmácia.

Para acessar os cuidados na íntegra, acesse aqui. (Fonte: Revista Abril on-line)

Hemorio lança campanha para evitar o baixo estoque

Parte dos doadores que participaram da doação de sangue em janeiro deste ano.

Desde o dia 1º de abril, o Hemorio está disponibilizando um transporte que está atuando em condomínios do município, com o nome de "Hemorio em Casa". A iniciativa é uma proposta do Hemorio, hemocentro coordenador da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro, para evitar o baixo estoque, com registro de queda em 50% na última semana de março.

Como funciona

As equipes do Hemorio vão instalar estrutura para coleta das bolsas de sangue nos salões de festa de condomínios com pelo menos 500 moradores em idade adequada para doar.

O doador será orientado a aguardar em seu apartamento até o momento da coleta, quando será contatado via Whatspp ou interfone, evitando assim aglomerações, o uso de transportes públicos e a exposição prolongada em ambientes externos.

Os síndicos de condomínios interessados na ação e que possuam a estrutura e o número adequado de moradores podem entrar em contato com o Hemorio pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone 21 96467-2154.

Entre as principais estratégias de segurança adotadas pelo Hemorio durante este período de coronavírus estão às restrições de caravanas ou grandes grupos no Salão de Doadores da unidade, além da identificação de candidatos sintomáticos que possam ter potencial de transmissão.

Para doar sangue no Centro do Rio de Janeiro, dirija-se ao endereço: Rua Frei Caneca, 8 – das 7h às 18h, todos os dias da semana. Por questões de segurança, não será permitida a doação de doador acompanhado de menor de 12 anos. Para acessar outros postos de coleta, distribuídos em 9 regiões no estado do Rio de Janeiro, clique aqui.

Quem pode doar durante o período de Pandemia

  • É preciso ter entre 16 e 60 anos e até 69, caso já sejam doadores de sangue;
  • O doador deve pesar no mínimo 50 kg;
  • É necessário estar bem de saúde;
  • Quem quiser doar precisa portar um documento de identidade oficial com foto;
  • Não é necessário estar em jejum, apenas evitar alimentos gordurosos nas quatro horas que antecedem a doação e não ingerir bebidas alcoólicas 12 horas antes.

Jovens com 16 e 17 anos só podem doar sangue com autorização dos pais ou responsáveis legais, portando o seu documento e um documento de identidade do responsável que assinou a autorização.

Siga @saudegovrj e @hemorio para mais detalhes e saiba como doar ou consulte o Disque Sangue de segunda à sexta-feira, exceto feriados, das 7h às 17h, através do número 0800 282 0708. (Fonte: Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro)

SES inicia estudos para uso de plasma de pacientes curados no tratamento de infectados por coronavírus no Hemorio

A Secretaria de Estado de Saúde inicia nesta semana, no Hemorio, uma série de estudos para utilização da técnica do plasma convalescente para tratamento de pessoas com quadro grave de Covid-19. O procedimento consiste em infundir o plasma - parte do sangue que contém anticorpos - colhido de pacientes curados para transfundir em infectados e com quadro grave. A mesma técnica já foi aplicada nas epidemias de ebola e H1N1 e surge como mais uma possível estratégia para o combate do coronavírus. Pacientes curados no estado do Rio de Janeiro serão convocados e avaliados como potenciais doadores do plasma.

O diretor do Hemorio, Luiz Amorim, explica que cada plasma coletado pode fornecer tratamento para até três pessoas. O plasma doado pelos pacientes curados ficará na unidade e será distribuído mediante solicitação dos hospitais que tratam casos graves de Covid-19.

“A expectativa é que haja melhora da evolução da doença e redução da mortalidade nos pacientes que recebam a terapia, além de os riscos serem praticamente zero. No entanto, só os resultados dos estudos determinarão se a abordagem é de fato eficaz”, disse ele. (Fonte: Secretaria de Saúde do RJ)

ANVISA lança Nota Técnica para doação de sangue

No final de março, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e o Ministério da Saúde atualizaram os critérios técnicos contidos na Nota Técnica Nº 13/2020­CGSH/DAET/SAES/MS para triagem clínica dos candidatos à doação de sangue relacionados ao risco de infecção pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2).

As baixas nas doações de sangue são frequentes, por causa da diminuição do deslocamento de pessoas durante o período da pandemia. Portanto, a orientação da Anvisa é que os hemocentros promovam o chamamento de doadores, sensibilizando-os para a importância da manutenção dos estoques, uma vez que o consumo de sangue é diário, contínuo e essencial no tratamento de anemias crônicas, acidentes que causam hemorragias, complicações decorrentes da dengue, febre amarela, tratamento de câncer e outras doenças graves.

Orientações:

  • Candidatos à doação de sangue que tenham se deslocado ou que sejam procedentes de países com casos autóctones confirmados de infecções pelo SARS­CoV­2 deverão ser considerados inaptos por 14 dias após o retorno destes países;
  • Para doadores que foram infectados pelos vírus SARS­CoV­2 após diagnóstico clínico e/ou laboratorial deverão ser considerados inaptos por um período de 30 dias após a completa recuperação (assintomáticos e sem sequelas que contraindiquem a doação);
  • Os doadores que tiveram contato, nos últimos 30 dias, com pessoas que apresentaram diagnóstico clínico e/ou laboratorial de infecções pelo vírus SARS­CoV­2 deverão ser considerados inaptos pelo período de 14 dias após o último contato com essas pessoas;
  • Finalmente, para os candidatos à doação que permaneceram em isolamento voluntário ou indicado por equipe médica devido a sintomas de possível infecção pelo SARS­CoV­2 deverão ser considerados inaptos pelo período que durar o isolamento (no mínimo 14 dias) se estiverem assintomáticos. (Fonte: Nota Técnica Anvisa nº 13/2020­CGSH/DAET/SAES/MS)