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Igrejas adventistas no sul de Rondônia arrecadam alimentos no mutirão de páscoa

Doações somam 60 toneladas de alimentos


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A esperança surge quando todos ajudam.

Desde o início de toda essa pandemia causada pelo novo Coronavírus (COVID-19), temos acompanhado inúmeras formas de ajudas aos mais necessitados. Tendo em vista as consequências e medidas preventivas a doença, como o isolamento social, o resultado é desemprego e desespero.

Mas a esperança surge quando todos resolvem contribuir. O projeto Mutirão de Páscoa integra várias iniciativas que não acontecem somente aqui, mas em todos os oito países da América do Sul. “Nós estamos em um momento muito ímpar, momento de muita ansiedade, medo, angústia. O que nos pega na consciência de que temos que fazer algo pelo ser humano. Agora a principal atividade da igreja é cuidar de pessoas no âmbito de suas necessidades físicas, porque entendemos que vai haver muita carência, muita fome, desespero. Por isso, estamos nos prevenindo, organizando toda uma estrutura para doarmos o maior número de cestas possíveis”, explica o líder da igreja Adventista no sul de Rondônia, pastor João Peixoto.

Como pontos de coletas, as igrejas têm recebido muitas doações que integram as cestas doadas para famílias carentes, além disso, grupos de jovens adventistas se deslocam para frente de supermercados onde também conseguem arrecadar os donativos.

“cada igreja, um ponto de coleta. Cada cesta arrecadada servirá para ajudar as famílias mais carentes próximas as igrejas, em necessidade extrema. Muitas já estão sendo atendidas e queremos fazer muito mais”, reforça o líder da Ação Solidária Adventista, ASA, pastor Márcio Nogueira.

A Graciele é diarista, tem três filhos, recebe 300 reais de pensão e um auxílio do governo no valor de 123 reais. Segundo ela, o valor não é suficiente e quando não há alimento, é necessário improvisar. “A gente pega pelanca e ossinho pra comer que sobra quando matam boi. Corta, põe na geladeira e come”. Ela e a família foram beneficiados com as cestas básicas.

Além das cestas, igrejas se organizam para doar sopa aos moradores de rua. O venezuelano Henrry, se sentiu acolhido com o gesto. “Aqui no Brasil sempre ajudam as pessoas com um marmitex, uma sopinha, qualquer lugar que eu viajei aqui no Brasil, sempre me ajudaram.”

Quem se disponibiliza em ajudar o próximo reconhece o quão gratificante é a ação. “O sentimento maior é poder contribuir, dividir aquilo que a gente tem pra que todos tenham alimentação todos os dias. O que recebemos em troca é gratidão”, Mayra Moret, voluntária.

Mobilizados pela liderança as doações já somam 60 toneladas de alimentos que serão destinadas as famílias cadastradas pela ASA.

“Nós pastores, membros da igreja estamos nos mobilizando para ajudar  e levar esperança através destas cestas básicas e também da palavra de Deus, enfatiza o líder de evangelismo do Campo, pastor Guilherme Chateaubriand.