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Hospital adventista atenderá 100 mil refugiados em Uganda

Cerca de 7.500 refugiados congoleses chegaram ao país desde o começo de junho.


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Local funci0nará com auxílio de voluntários que desejarem doar parte de seu tempo para auxiliar população que vive nas proximidades  (Foto: Adventist Help)

Os conflitos armados entre comunidades, milícias e forças armadas, além da crescente escassez de alimentos, fizeram com que a situação humanitária na República Democrática do Congo levasse milhares de cidadãos a migrarem para outros países, como Uganda, para preservar suas vidas.

Longe de suas aldeias, os congoleses, como refugiados, enfrentam uma séria vulnerabilidade com a escassez de água e comida. Como se isso não bastasse, ao sair de seu país, devem caminhar quilômetros sob o sol e vencer qualquer ataque na estrada.

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Diante desta grave situação de migrantes para Uganda, a Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA) montou um hospital de campanha no campo de refugiados Kyaka 2, no oeste de Uganda, com o auxílio da Adventist Help. O hospital começará suas atividades em quatro semanas e precisará da ajuda urgente de voluntários cuja profissão é o ramo da saúde.

“Na primeira semana de setembro começará a operação do primeiro prédio, e na segunda semana, do prédio número dois, chamado de Pronto Socorro”, destaca Hilde de Brando, coordenador do projeto. Além disso, ele sublinha que para o mês de setembro e outubro serão necessários médicos e enfermeiras.

Até o final do ano, a ADRA Uganda e a Adventist Help pretendem abrir consultórios odontológicos. Isso exigirá profissionais e equipes técnicas.

Sofrimento constante

Com mais voluntários em seus postos, a ADRA Uganda poderá oferecer ajuda abrangente a pessoas como Dorcas, uma mulher calorosa e amigável de Goma, uma cidade no leste da República do Congo. Ela faz parte da equipe de construção do hospital.

Dorcas durante seu turno de trabalho nas futuras instalações da unidade de saúde (Foto: Adventist Help)

A vida no Congo era boa para ela, seu marido e seus filhos, até o dia em que a milícia entrou em sua aldeia. Era a tarde de 25 de julho de 2018 quando seus vizinhos e filhos foram mortos.

“Eu estava com muito medo de sair de casa sem saber o que iria acontecer”, compartilha Dorcas. Ela acrescenta que um dia o marido foi embora e nunca mais voltou para casa. Isso a obrigou a deixar sua aldeia e fugir para o Congo com seus dois filhos pequenos.

Hoje eles vivem em frente ao hospital de campanha. Ela trabalha na construção todos os dias para sustentar sua família. “Estou ansiosa para que mais voluntários cheguem ao hospital”, ressalta ela.

Convite para servir

A ADRA Uganda e a Adventist Help convocam médicos, enfermeiros, dentistas, entre outros profissionais de saúde, a dedicar pelo menos três semanas para serem voluntários no hospital do campo de refugiados Kyaka 2, onde vivem mais de 100 mil pessoas necessitadas.

Um dos requisitos é falar inglês fluentemente e ter uma boa disposição para o serviço. Para entrar em contato com a Adventist Help, basta enviar seu currículo para [email protected].

Veja o local onde ficará o novo hospital:

https://www.facebook.com/AdventistHelp/videos/332657534070371/?t=28