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Doutores de Esperança chega à Brasília

Projeto existe no Rio de Janeiro há quatro anos


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A atividade gira em torno da história do palhaço que brinca de ser médico no hospital [Fotos: Anderson Uesley e Cristiane Marques]

Brasília, DF... [ASN] Feriado prolongado também pode ser um momento para compartilhar amor e consolar corações. E foi essa a escolha de 35 novos doutores de esperança que participaram de um treinamento na Igreja Adventista do Sétimo Dia Central de Brasília para exercer a atividade no DF.

O treinamento incluiu visita no HRAN

Doutores de Esperança é um grupo que, com bom humor, atua junto a crianças hospitalizadas, seus pais e profissionais de saúde. O projeto nasceu em Volta Redonda, RJ, há quatro anos, e agora veio para Brasília. Thais Trivelato é a responsável por trazer a iniciativa à capital. O desejo de participar surgiu através de uma foto postada por uma amiga nas redes sociais. Thais entrou em contato com o fundador que a informou de que eles estavam justamente buscando uma nova cidade para implementar o projeto. “Somos a primeira turma fora de Volta Redonda”, se alegra a coordenadora.

Para fazer parte da equipe, é necessário passar pela capacitação e cursos. Principalmente os de como se comportar dentro de um hospital mantendo o cuidado e higiene. Em Brasília, foram quatro dias de treinamento incluindo visita no HRAN (Hospital Regional da Asa Norte), arrecadação de mais de 400 quilos de alimentos não perecíveis no supermercado Big Box, distribuição de 300 livros missionários e visitação ao orfanato Casa do Caminho. “A força desse projeto é muito grande”, se alegra Thais ao ver seu desejo sendo realizado.

Mais de 400 kg de alimento foram arrecadados

Participar de um grupo que faz um trabalho tão especial era um sonho antigo da enfermeira Graziani Izidoro. “Desde que a gente assistiu o filme do Patch Adams, no primeiro dia de aula da graduação, sempre tive vontade de participar de uma trupe de palhaçaria hospitalar”, conta a enfermeira. Graziani admite ser difícil descrever o sentimento de levar esperança a pessoas que se encontram em situações difíceis. “É um misto de emoções muito grande. Eu senti que realmente era algo que Deus colocou no meu coração. É uma forma que tenho de demonstrar o amor dEle para outras pessoas”, diz.

Formatura dos novos doutores de esperança

O tenente coronel do Exército, Alexandre Lara, conta que já estava orando há algum tempo, juntamente  com a esposa, para que Deus mostrasse um local para servi-lo. Ao tomar conhecimento do projeto, sentiram que estavam sendo chamados para serem doutores de esperança. "Entendemos que é um campo muito fértil e que há muito que fazer. Nos sentimos dispostos a servir no que Deus nos pedir. A humanidade precisa de atenção e carinho por meio da palavra, imitando Jesus", afirma. [Equipe ASN, Pâmela Meireles]