Desbravadores e CEU Inácio Monteiro fazem protesto contra proliferação de Aedes Aegypti
Gestor do Ceu conta como conheceu os Desbravadores.
O professor e gestor do Ceu, Gilson Rodrigues, descobriu o clube em um domingo de plantão na administração. “De repente eu olhei pela janela e vi um grupo nestes quiosques e falei quem será? Me falaram que era os Desbravadores. Aí, eu fui e identifiquei a liderança”, conta.
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Os laços foram fortalecidos desde então. Os Desbravadores utilizam constantemente o espaço educacional para suas atividades semanais. O professor lembra que partiu da liderança do clube, no início de 2016, uma ação em conjunto com o CEU, até que surgiu a oportunidade na Virada Sustentável. “Nós entramos em contato e sugerimos colocar este evento dentro da programação e sensibilizar a comunidade sobre o mosquito Aedes Aegypti”, lembra.
Para o líder de Desbravadores e Aventureiros para as regiões leste e norte de São Paulo (SP), Paulo Fernandes, a união é benéfica para ambas as partes. “O Clube de Desbravadores local é um amigo do bairro. Vários clubes de uma região se reuniram hoje para fazer uma passeata, vai ter apito, balão, vai ter fanfarra e eles chamam a atenção”, conta.
O professor concorda com a iniciativa do clube. “Os Desbravadores na sua ação que pegam os jovens e adolescentes e levam a um propósito legal, é muito bacana. Eu acho que não é só tirar da rua e sim, ensinar uma filosofia de vida que humaniza, estreita as relações, compartilha, solidariza, trabalha o espírito de cooperação, solidariedade, inclusão, eu acho fundamental e muito importante para o Ceu”, conta.
Jovens com propósito
Durante a passeata, pessoas de todas as faixas etárias participaram, uns preferiram ficar no comboio e fazer barulho para chamar a atenção, outros entraram em contato com os moradores que passavam pelo local e distribuíram materiais educativos.
“São educadores, embora tenham um propósito de fé e falar de Deus. O que eu acho muito benéfico, embora o espaço educacional seja um local laico, Deus não faz mal a ninguém, só faz bem. Então é muito bem-vindo comunidades como essa, que falem de Deus”, comenta o prof. Rodrigues.
Dados sobre a doença
De acordo com o boletim oficial da Secretária de Saúde do município, publicado em março de 2016, a taxa de incidência da dengue na cidade é de 30,4 por 100 mil habitantes, enquanto em todo o Estado de São Paulo o coeficiente de incidência é de 73,1 por 100 mil habitantes. Em todo o Brasil, o coeficiente é de 57 por 100 mil habitantes e, na região Sudeste, de 112,7.
Os distritos que apresentam o maior número de casos estão na zona leste de São Paulo, como Lajeado, com 251 registros e incidência de 150 casos por 100 mil habitantes, e Penha, com 209 registros e taxa de 162,3 casos por 100 mil habitantes. Em seguida, estão Cangaíba, com 94 casos; Sacomã, com 86; e Itaquera, com 84. [Equipe ASN, Michelle Martins]
Com Informações: Portal de Notícias SP