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Campanha de doação de sangue do UNASP coleta 118 bolsas

Mais de 118 bolsas de sangue foram coletadas na campanha de doação de sangue realizada pelo UNASP Hortolândia em parceria com o Hemocentro da Unicamp, no último sábado (22). O projeto já dura 12 anos, porém acontece uma vez por semestre no campus com...


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Braço do doador de sangue

Mais de 118 bolsas de sangue foram coletadas na campanha de doação de sangue realizada pelo UNASP Hortolândia em parceria com o Hemocentro da Unicamp, no último sábado (22). O projeto já dura 12 anos, porém acontece uma vez por semestre no campus com a participação de alunos, professores e comunidade.

Segundo o Hemocentro da Unicamp, a campanha no UNASP Hortolândia é relevante por possuir algumas características, tais como a grande adesão de doadores jovens, o baixo percentual de inaptos, a infraestrutura para receber o hemocentro e os doadores, e por fim, o apoio dos professores e colaboradores da extensão universitária do UNASP. Equipe esta, que atua na logística de atendimento e triagem dos doadores voluntários.

Campanha de Doação de sangue na pandemia

Devido a pandemia, os alunos da graduação do UNASP Hortolândia têm assistido as aulas remotamente, mesmo assim, muitos compareceram na campanha de doação de sangue. Uma adesão de superou as expectativas dos organizadores. “ Tivemos um baita resultado, acima do esperado apesar da pandemia.  Do total de doadores que compareceram 90% são alunos e o mais interessante é que 83 pessoas estavam doando pela 1ª vez”, destacou Alex Landim, o responsável pelo projeto no UNASP Hortolândia.

Campanhas como esta tem ajudado o Hemocentro a garantir seu estoque. O resultado obtido na campanha de doação de sangue do UNASP Hortolândia no último sábado, equivale há uma semana de arrecadação dentro do hemocentro da Unicamp.

Vidas que dependem da sua doação

O Hemocentro realiza muitas campanhas ao longo do ano a fim de alertar e sensibilizar as pessoas sobre a importância da doação, principalmente nesta época de pandemia, pois segundo o hemocentro os bancos de sangue estão chegando a escala mínima.

Em geral, uma bolsa de sangue coletada pode ajudar em média três pessoas, através das hemácias, o plasma e as plaquetas.

Parece muito, mas a cada dois segundos, algum paciente necessita de transfusão de sangue no Brasil. São 5,5 mil bolsas de sangue que o sistema de saúde do país necessita diariamente.

Depoimento de quem necessita das doações

O estudante do curso de sistemas de informação do UNASP, Tiago Vitorini, é uma das pessoas beneficiadas por cada campanha de doação de sangue realizada.

Portador de uma doença crônica, Vitorino tem uma anemia rara que age nas células tronco da medula óssea fazendo com que as células do sangue, principalmente os glóbulos vermelhos, sejam destruídos.

Devido sua condição, há cada 15 dias, Vitorini recebe uma transfusão de sangue, para poder repor as hemácias. “ Eu convido as pessoas que se solidarizem e participem de uma campanha de dação de sangue. É um ato muito bonito que pode ajudar muitas pessoas que necessitam desta ajuda para viver”.

Condições básicas para participar da campanha de doação de sangue: 

  • Sentir-se bem, com saúde;
  • Apresentar documento com foto, válido em todo território nacional;
  • Ter entre 18 e 65 anos de idade;
  • Ter peso acima de 50 Kg.

Recomendações para o dia da doação:

  • Nunca vá doar sangue em jejum;
  • Faça um repouso mínimo de 6 horas na noite anterior a doação;
  • Não tome bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores;
  • Evite fumar por pelo menos 2 horas antes da doação;
  • Evite alimentos gordurosos nas 3 horas antes da doação;
  • As pessoas que exercem profissões como: pilotar avião ou helicóptero, conduzir ônibus ou caminhões de grande porte, sobem em andaimes e praticam pára-quedismo ou mergulho, devem interromper estas atividades por 12 horas antes da doação.

Quem não pode doar? 

  • Quem teve diagnóstico de hepatite após os 10 anos de idade;
  • Mulheres grávidas ou que estejam amamentando;
  • Pessoas que estão expostas a doenças transmissíveis pelo sangue como AIDS, hepatite, sífilis e doença de chagas;
  • Usuários de drogas;
  • Aqueles que tiveram relacionamento sexual com parceiro desconhecido ou eventual, sem uso de preservativos.