Agência humanitária adventista instala pias portáteis em Recife
Iniciativa proporciona meios para que população e moradores de rua combatam propagação do coronavírus.
Unindo forças no combate contra a disseminação do coronavírus, a Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA) fez a instalação de pias solidárias nesta terça-feira, 19, no bairro de São José, em Recife. A ação é uma medida protetiva para pessoas em situação de rua e leva em consideração o risco de contaminação e a importância da higienização para toda a sociedade.
Cientes da carência, voluntários se uniram para comprar, montar e distribuir estações de higienização de mãos para que esse grupo em situação de vulnerabilidade social possa ficar menos exposto ao contágio do vírus.
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A ADRA, em parceria com a Prefeitura do Recife, instalará nesse primeiro momento sete pias em bairros estratégicos do município que concentram um grande número pessoas em situação de rua. As pias, que podem ser realocadas posteriormente, contém galões para água e recipiente com sabão. Estações iguais a estas já foram implantadas nas cidades de Natal e Caruaru.
A campanha, intitulada SOS COVID-19, foi lançada no início de maio e conta com outras frentes de trabalho em seis Estados do Nordeste. As ações surgiram como medida emergencial para atender centenas de famílias em situação econômica mais crítica, garantindo assim o mais básico para esse momento, como alimentação e higiene.
Através de uma equipe que realiza o trabalho de forma totalmente voluntária, a ADRA arrecada alimentos que são distribuídos a famílias em situação de risco e várias outras ações, como confecção de máscaras e distribuição de cartões de auxílio.
Só no mês de abril mais de 19 toneladas de itens alimentícios se transformaram em cestas básicas, almoços e sopas solidárias que foram levadas a diversas pessoas. A distribuição aconteceu em várias regiões do Estado e atendeu centenas de famílias.
Segundo o diretor da ADRA para Pernambuco, esse é mais que um trabalho de conscientização. “Nós precisamos pensar naqueles que não têm tanta informação sobre o perigo dessa pandemia. Se eles já sofrem em dias normais, imagina agora, sem orientação, nem meios para se prevenirem. São itens básicos, mas que são caros nesse momento, principalmente para que não tem renda e está à mercê da solidariedade”, declara Erinaldo Costa.