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Projetos Sociais

Adventistas ajudam a suprir necessidades de cerca de 2 milhões de pessoas 

Dados do primeiro semestre de 2022 mostram que projetos estão chegando a quem precisa.


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Infográfico mostra diferentes ações dos adventistas nos primeiros meses de 2022 (Arte: Hamanda Portal)

O ato de cuidar das pessoas pode significar muitas coisas. Ajudar com alimentos, roupas, com horas de atenção, ajuda humanitária a pessoas refugiadas e mais uma grande lista. E em muitas delas, os adventistas estão presentes. Desde o nascimento da denominação, no século XIX, essa característica é pulsante entre seus membros. 

Entre essas frentes de atuação estão a Ação Solidária Adventista, conhecida como ASA, a ADRA, a agência humanitária adventista, e as demais instituições que atuam constantemente em benefício da comunidade. 

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A ADRA tem o foco em projetos sociais fora dos muros da igreja. Um deles é o atendimento no momento de desastres, tais como chuvas torrenciais, enchentes e guerras, que acontecem pontualmente. Além disso, existem também os projetos permanentes que cuidam de homens, mulheres, crianças, e outros que foram esquecidos pela sociedade e precisam de apoio para recomeçar. Somente no primeiro semestre deste ano, 595.154 pessoas foram ajudadas de alguma maneira. 

Na intenção de cuidar da saúde mental das pessoas, em 2020 nasceu o projeto Ouvido Amigo. Ele surgiu de uma demanda pandêmica pelo cuidado com a saúde mental e foi criado pelo Ministério da Mulher da Igreja Adventista do Sétimo Dia na América do Sul. E agora, mesmo com a vida voltando aos moldes anteriores, o projeto segue em funcionamento. Nos últimos seis meses, foram feitos 1.115 atendimentos gratuitos por psicólogos voluntários. 

Se, por um lado, há alguns projetos recentes, outros já existem há anos e fazem parte da rotina dos adventistas. É o caso do Vida por Vidas, um projeto de doação de sangue que mobilizou 73.445 doadores em oito países sul-americanos. Considerando que cada bolsa de sangue salva potencialmente quatro vidas, quase 300 mil pessoas puderam receber ajuda em um momento de completa vulnerabilidade. 

Também tentando amenizar os efeitos sociais da pandemia da Covid-19, a Ação Solidária Adventista estendeu o projeto do Mutirão de Natal. Além de arrecadar donativos no fim do ano, a Páscoa se tornou outra ocasião para ajudar o próximo. Neste ano, 1.523.003 de quilos de alimentos chegaram até a mesa de quase um milhão de pessoas. 

Assistência emergencial

Em março deste ano, chuvas torrenciais causaram destruição e mortes na cidade de Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro. Em meio a casas destruídas e o choro pelos mortos, a esperança de recomeço veio também por meio dos voluntários. O pastor João Custódio, diretor da ASA naquela região, mobilizou dezenas de pessoas para levar um pouco de conforto aos moradores da cidade. 

“Foi algo muito rápido, né?”, relembra Custódio. Em questão de poucas horas, a cidade estava completamente embaixo da lama. Ele conta que no dia seguinte já estava reunido com um comitê que avaliaria a melhor forma de ajudar. Saiu de casa pensando que ficaria por dois ou três dias. Ficou 14. Chegaram a Petrópolis antes do horário do almoço. 

“Diante da situação de calamidade, definimos um plano piloto”, ele conta. Explica ainda que estabeleceram um caminho para que os doadores pudessem enviar recursos, cadastraram famílias e direcionaram para as necessidades mais urgentes. Tudo isso foi possível porque muitas pessoas, ainda que inexperientes no trabalho com desastres, se dispôs a ajudar. 

Água, comida quente, cestas básicas, eletrodomésticos, móveis, roupas. Tudo aquilo que poderia ser enviado à população chegou por meio de doações nos mais de 70 postos instalados em templos adventistas no Estado. Caminhões de água chegou do Espírito Santo e dinheiro veio da igreja do Centro Universitário Adventista de São Paulo (UNASP), em São Paulo, para comprar fogões. 

Essa é uma situação singular, mas paralelo a isso, existem os projetos que acontecem nas igrejas locais e são liderados pela ASA. Eles somam hoje mais de 53 mil iniciativas regionais e, por consequência do envolvimento dessas pessoas com os adventistas, mais de 60 mil estão recebendo estudos bíblicos. 

Muito além das salas de aula 

Essas iniciativas não partem somente da igreja, mas também da Educação Adventista. Para além do ensino, tanto alunos quanto a própria instituição se envolvem em ajudar pessoas em situações de necessidade. Um exemplo foi o apoio para as vítimas das enchentes no Rio de Janeiro, com a doação de 17.690 litros de água, e o atendimento a vítimas de um incêndio na Argentina. 

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Voluntários da Educação Adventista foram até uma aldeia indígena para capacitar professores e reformar escola da comunidade (Foto: Divulgação)

Mas há também um hábito sistemático de doação de itens de primeira necessidade como alimentos, roupas e itens de higiene. Os funcionários, assim como os jovens adventistas, são doadores regulares de sangue (veja dados no infográfico). Com todas essas ações, mais de 30 mil pessoas que fazem parte da comunidade escolar foram beneficiadas de alguma maneira. 

Para o pastor Stanley Arco, presidente da Igreja Adventista em oito países sul-americanos, isso reflete a principal característica dos cristãos, que é o amor ao próximo. “Entendo que é intrínseco àquele que recebe o amor de Deus transmitir isso a outros de diversas maneiras, inclusive com apoio a quem mais precisa”, reflete. Arco destaca ainda que isso é incentivado em diversos níveis da instituição e garante que tanto a organização quanto as igrejas locais estão dedicadas em amenizar o sofrimento das pessoas nas diferentes áreas da vida. 


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