Notícias Adventistas

Projetos Sociais

ADRA inaugura casa de acolhimento a gestantes e puérperas em Belo Horizonte

Unidade é a primeira no município e visa acolher gestantes e puérperas em situação de rua.


  • Compartilhar:
Casa de acolhimento para mães em condições de rua está funcionando desde o início de setembro. (Foto: Isabella Anunciação)

A Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA), junto à Prefeitura de Belo Horizonte, em Minas Gerais, inaugurou a primeira casa de acolhimento para gestantes e puérperas em situação de rua do município. O serviço está funcionando desde o dia 9 de setembro. A unidade, localizada no Bairro Betânia, na região Oeste da capital, tem capacidade para acolher até 20 pessoas, entre mães e filhos.

A iniciativa garante às gestantes, mães e bebês proteção social e acompanhamento médico. O serviço também visa preservar os cuidados aos bebês, junto às suas mães, efetivando o direito à convivência familiar. No caso das grávidas, todas terão acompanhamento do pré-natal, enquanto as puérperas terão garantidos todos os cuidados pós-nascimento.

Leia também:

O trabalho social é desenvolvido pela equipe da ADRA com mais de 20 colaboradores, entre coordenação, cuidadores, assistentes sociais e psicólogos. Todos eles ajudarão no desenvolvimento da autonomia dessas mulheres em vulnerabilidade e, por isso, inclui a possibilidade de encaminhamento para as vagas de emprego e acesso à rede de educação. Para alcançar esse objetivo, a coordenadora da unidade de acolhimento, Ediane Lima, explica que o cuidado é feito prestando atenção aos detalhes, e isso faz toda a diferença.

“Cada mãe e criança, quando chega aqui, recebe uma cama e um guarda-roupa com seu nome. Enfeitamos o seu espaço com fotos próprias. Todo esse carinho e exclusividade dá acolhimento a elas”, explica Ediane.

Vagas

O encaminhamento das mulheres grávidas ou puérperas será feito pelas equipes do Serviço Especializado de Abordagem Social e do Consultório na Rua, que já acompanham as pessoas em situação de rua e mapeiam os casos de gestantes. As vagas para receber o serviço são destinadas a mulheres com sete meses ou mais de gravidez, e mães com filhos de até seis anos.

As mulheres também terão acesso a outros serviços, projetos, benefícios e ao cadastro único, para inclusão ou atualização, transferência de renda e demais políticas públicas, como saúde, esportes, cultura e lazer.

Veja a matéria da MG Record: