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ADRA continua a fornecer assistência em Moçambique, Malawi e Zimbábue

Agência adventista já enviou kits de higiene e abrigo para moradores das regiões afetadas.


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Ciclone causou inundações em diversas localidades (Foto: ADRA)

Tão rapidamente quanto veio, o Ciclone Idai passou por Moçambique, Malawi e Zimbábue deixando milhares de pessoas desabrigadas. Relatórios também apontam que 84 pessoas morreram em Moçambique, mas de acordo com o presidente do país, Felipe Nyusi, o número de mortos pode subir para quase mil pessoas.

No total, mais de 1,5 milhão de pessoas foram afetadas nos três países.

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O presidente do Zimbábue, Emmerson Mnangagwa, declarou emergência nacional depois que o ciclone devastou seu território, matando mais de 30 pessoas. Pontes e estradas foram destruídas, mais de 100 casas desmoronaram e mais de 70 pessoas foram dadas como desaparecidas.

Os esforços de resgate continuam em andamento no Zimbábue e nas áreas mais atingidas em Moçambique e no Malaui.

“É muito raro que um ciclone dessa magnitude tenha ocorrido nesta parte do mundo e causado tanto caos”, esclarece Mario de Oliveira, diretor de gestão de emergência da Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA). “Muitos de nossos esforços agora são dedicados à obtenção de comida, abrigo e água potável para as pessoas mais afetadas nos distritos de Chimanmani e Chipinge. No entanto, tem sido difícil, pois há inúmeros bloqueios de estradas para chegar até às pessoas, e a eletricidade está diminuindo o acesso à comunicação”.

Atuação 

A ADRA está em ação desde a passagem do ciclone no Zimbabwe, ajudando até 650 famílias com kits de comida e higiene, com planos para fornecer assistência adicional nas áreas mais atingidas. A agência humanitária também tem ajudado pessoas em Moçambique e no Malawi que já vinham se recuperando de enchentes pesadas que afetaram milhares de pessoas antes mesmo da chegada do ciclone.

Em 18 de março, ela enviou mil kits de abrigo e duas mil lonas de barraca para Moçambique, por meio de um comboio da Organização das Nações Unidades (ONU) que estaria voando para ajudar a população de Beira, acrescentou Oliveira. “Também estamos no processo de envio de kits de emergência para o Malawi vindo de nossos depósitos em Nairóbi”.

Embora o ciclone tenha passado, fortes chuvas continuam a cair, causando aumento no nível das inundações. Entre os afetados estão os estudantes, pois mais de 200 salas de aula foram destruídas em quatro províncias em Moçambique.

A ADRA está trabalhando com autoridades locais, organizações humanitárias e igrejas adventistas locais, a fim de evitar a duplicação de ajuda humanitária e mobilizar recursos adicionais no Zimbábue.

Para mais informações, visite adra.org/disasters.