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Agência Humanitária beneficiará famílias através do Banco de Alimentos do Piauí

Por Bruna Coimbra A Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA Brasil) juntamente com outras 19 instituições serão beneficiadas pelo Banco de Alimentos do Piauí. Os voluntários da ADRA participaram nesta quarta-feira (22) da...


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Por Bruna Coimbra

Voluntários da ADRA Brasil participam da inauguração do Banco de Alimentos do Piauí

A Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA Brasil) juntamente com outras 19 instituições serão beneficiadas pelo Banco de Alimentos do Piauí. Os voluntários da ADRA participaram nesta quarta-feira (22) da solenidade de inauguração na Central de Abastecimento do Piauí (Nova Ceasa). "Nesse início de projeto 100 famílias carentes receberão assistência da ADRA por meio dos kits recebidos do Banco de Alimentos", explica a coordenadora da ADRA no Piauí, Sônia Dias.

Uma solução para o desperdício

A direção da Nova Ceasa contabiliza um recolhimento diário de cerca de 10 toneladas de resíduos alimentares que terminavam indo parar no lixo. De acordo com James Andrade, diretor da Nova Ceasa, o Banco de Alimentos foi a medida encontrada para evitar o desperdício e ajudar pessoas que não têm o que comer. Por isso, no início do mês foi realizado o cadastro de instituições que assistem à pessoas carentes, com o objetivo de distribuir o material processado no Banco de Alimentos.

Todos os anos, cerca de 1,3 bilhão de toneladas de alimentos são desperdiçadas ou perdidas em todo o mundo. O Brasil está entre os 10 países que mais desperdiçam comida, cerca de 41 toneladas por ano.

Segurança alimentar e nutricional

Segundo Janice Lustosa, presidente do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional do Estado, muitos alimentos sofrem o que são chamadas feridas de transporte.  No Banco de Alimentos serão recolhidas frutas, verduras e legumes que ainda poderiam ser consumidos após alguns cuidados especiais. Eles passam por uma triagem, são higienizados, processados e colocados em embalagens, tornando-os novamente aptos ao consumo.  Se bem conservados, os alimentos podem durar até 90 dias após o novo processamento.

As instituições que receberão os alimentos serão também instruídas quanto ao manuseio dos produtos para garantir a segurança alimentar.