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Ações contra a violência mobilizam milhares de fiéis e voluntários paraibanos e potiguares

Palestras em escolas, entrevistas em canais de TV e rádio, passeatas e visita a presídios foram os meios que os adventistas da Paraíba e Rio Grande do Norte encontraram de alertar milhares de paraibanos e potiguares


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Nova Parnamirim, RN...[ASN] Que violência é crime, todo mundo sabe. Mas que é preciso denunciar, nem todos sabem ou têm coragem de fazer. Por isso, para acabar com esse silêncio e incentivar à denúncia, dezenas de ações e manifestos foram realizados nesse mês, através do projeto educativo da Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD) na América do Sul, O Quebrando o silêncio.

Nessa última semana, mas com ênfase no último sábado (26), milhares de voluntários, fiéis e simpatizantes da (IASD) se uniram numa grande corrente contra a violência sexual. Eles estiveram em Escolas públicas e privadas, praças, delegacias de polícia, em órgãos públicos municipais e estaduais, nas ruas e avenidas das grandes e pequenas cidades do dois estados, Paraíba e Rio Grande do Norte. Programas  de rádio Tv dedicaram blocos completos para que se fosse falado sobre o assunto e a sociedade não só se conscientizasse, como denunciasse.

A campanha que já tem 12 anos contou também com parceiros para diversas iniciativas nesse território. Na Zona Norte de Natal, a DEAM - Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher recebeu durante toda a semana (21-25) voluntárias de diversas igrejas da região, que deram plantão para assistir às vítimas que procuravam o órgão. Elas além de receber acolhimento, abraços e oração da equipe, ainda sentia o carinho do grupo que também as presenteava com uma cesta de produtos de higiene pessoal e um livro “Em busca de esperança”.

Vítima de violência recebe carinho e apoio das voluntárias em delegacia da mulher

E foi para levar esperança a outras mulheres que, Luzinete Oliveira, dona de casa, separou vários dias durante esta última semana, para estar na delegacia. Para ela, duas são as causas da violência no mundo. “Quando não se tem Deus nos lares, na vida, não se tem amor. Então, acontecem as agressões. Por isso, estamos aqui, para apresentar Deus para essas pessoas”, afirmou.

 

A ADRA, Agência humanitária Adventista também atuou durantes os manifestos. Graças a uma parceria com o governo estadual e a secretaria de políticas públicas, a ONG conseguiu uma unidade móvel onde realizou diversos atendimentos; médico, psicológico, assistência social, advocacia, entre outros, no bairro de Guarapes, Zona Oeste da Capital potiguar.

Voluntários da ADRA dão assistência médica, psicológica e social aos moradores de comunidades carentes

 

Enquanto uns estavam nessa tarefa, outras dezenas saíram em passeatas e carreatas nas ruas da comunidade, uma das mais violentas da cidade. “Nosso objetivo aqui é unimos força nessa grande campanha. Queremos não só realizar o atendimento, mas orientar essas mulheres, a como ter uma melhor qualidade de vida, sem nenhum tipo de risco à sua vida nem de sua família. Esse é mais um dos papeis sociais que nossa agência defende”, pontuou Erinaldo Costa, Diretor da ADRA Brasil, regional RN.

Na Paraíba, além dos diversos manifestos na capital e interior em todo o final de semana, dezenas de fiéis e líderes estiveram presentes na sessão da Câmara Municipal de Cabaceiras, região Cariri do Estado, onde o presidente do órgão, vereador Reinaldo Adriano dos Santos Ramos, protocolou, nesta segunda (28) o Projeto de Lei n°04/2017, que institui no Calendário Oficial da cidade, a Semana Municipal ‘Quebrando o Silêncio’, a ser realizada na terceira semana de agosto.

Em Sousa, os jovens foram às ruas e pararam o trânsito com um flash mob. Com cartazes, revistas e outros impressos, centenas deles impactaram comerciantes, moradores e motoristas.

Os clubes de Desbravadores também levaram sua mensagem a alunos de escolas em Natal.

Jovens entregam revistas do Quebrando o Silêncio Kid´s aos estudantes de escola pública de Parnamirim (RN)

Alunos leem com atenção os alertas da revista, quanto à violência

Aventureiros e desbravadores incentivam alunos a prestarem atenção a cartilha

 

 

 

 

 

 

 

 

[Equipe ASN, Andréa Figueiró . Colaboração: Everton Bauer,  Nathália Cadete e Nalva Martins]