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Jader Santos retorna ao quarteto Arautos do Rei

Jader Santos retorna ao quarteto Arautos do Rei

Após 15 anos, músico assume novamente a função de diretor musical.


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Após 15 anos, músico assume novamente a função de diretor musical. (Foto: Kacios Lira).

Brasília, DF... [ASN] Depois de ter integrado o quarteto Arautos do Rei por duas vezes (de 1984 a 1990 e de 1993 a 2001), o maestro Jader Santos volta a compor o grupo como seu novo diretor musical. Ele foi nomeado na noite de ontem, 6 de agosto, pela Rede Novo Tempo de Comunicação, que coordena o ministério A Voz da Profecia, e substitui o pianista Ricardo Martins.

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“Eu não esperava que um dia fosse retornar, mas Deus nos surpreende”, confessa o maestro, que por telefone conversou com a Agência Adventista Sul-Americana de Notícias (ASN). No entanto, ele destaca que sempre teve respeito por duas coisas no ministério da Igreja Adventista: a natureza de um chamado e estar disponível para o que Deus pede. “Eu acredito que o Senhor orienta pessoas para que as decisões sejam feitas. E se tanta gente orou para eu fosse escolhido, só posso entender que isso vem dEle.”

Com formação em Teologia, Música e com mestrado pela Universidade Andrews, nos Estados Unidos, Jader Santos é um dos principais compositores adventistas da atualidade. Algumas de suas canções, como Além do Rio e Não me esqueci de ti, integram o Hinário Adventista do Sétimo Dia. Outras, como Fiel a toda prova (veja o vídeo abaixo) e Pés na terra, olhos no céu fazem parte dos CDs do Ministério Jovem.

No Arautos do Rei ele foi responsável por implantar um estilo musical diferente do padrão do quarteto norte-americano The King's Heralds, no qual o ministério era baseado. Em suas duas passagens pela Voz da Profecia criou algumas das composições que até hoje são lembradas por aqueles que admiram o quarteto. Entre elas estão Eu não sou mais eu e Se Ele não for o primeiro (assista abaixo).

Novo começo

Santos destaca que seu desafio agora é começar de novo. Mas o que dará o tom nessa nova fase de seu trabalho será a meta de sempre buscar fazer algo relevante e que tenha muito significado. “Eu sempre achei que o Arautos é um quarteto evangelístico, mas mais do que nunca, ele precisa ser ainda mais relevante”, constata. Ao se referir ao The King's Heralds, o músico lamenta o fato de que o quarteto tenha deixado de existir porque perdeu sua relevância, além de ter enfratado outros problemas, como financeiros.

O maestro lembra que a história do Arautos do Rei no Brasil é marcada pela renovação, e é por isso que ele quer trazer uma nova perspectiva, um novo olhar. Em sua primeira reunião com os integrantes, ele já sabe qual será um dos temas da conversa. “Quero dizer a eles que não estamos aqui para mostrar quem é o melhor ou que somos a melhor formação. Quero que nossa preocupação seja cantar algo que seja a voz de Deus para as pessoas”, compartilha.

Nascido em São Paulo no dia 17 de julho de 1962, o maestro começou a estudar piano aos 11 anos e ao longo do tempo construiu uma carreira sólida, com mais de 500 composições. Ao deixar a Voz da Profecia, trabalhou no Instituto Adventista Paranaense (IAP), onde escreveu o musical O Libertador. Nos últimos sete anos atuou no Centro Universitário Adventista de São Paulo, campus Engenheiro Coelho, onde lecionava nos cursos de Teologia e Música, e dirigia o quinteto masculino 7mus e Coral Jovem do Unasp.

Além de estar à frente do quarteto, Santos também será um conselheiro da Gravadora Novo Tempo. Ele crê que a grande responsabilidade será ajudar a dar o tom correto da música adventista. “Não devemos fazer simplesmente o que achamos. É uma gravadora da Igreja e temos que encontrar um equilíbrio. Nosso objetivo é atrair mais gente e não afastar”, endossa.

Na nova fase de sua vida, este é um de seus maiores desejos: “Quero que encontremos um caminho que abençoe as pessoas. Eu só quero que quando cantemos seja a voz do Espírito Santo falando a elas. Se isso acontecer, ficarei feliz”, reforça. [Equipe ASN, Jefferson Paradello]