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Missão

“O mesmo amor, a mesma missão” vai nortear os trabalhos da igreja na região noroeste

Adventistas são convidados a compartilharem estudos bíblicos e terem um relacionamento pessoal com Deus


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Ênfases missionárias envolvem os mais de 174 mil adventistas da região noroeste. (Imagem: UNoB).

Mais de 174 mil membros fazem parte da Igreja Adventista na região noroeste. Como parte do desenvolvimento do trabalho missionário no Acre, Amazonas, Rondônia e Roraima, a liderança propõe que sejam seguidas diretrizes para o avanço da missão. Confira abaixo uma entrevista sobre o assunto com o pastor Sérgio Alan Caxeta, presidente da igreja na região.

Quais serão as ênfases da igreja para este ano?

Nós temos 5 ênfases neste ano. A primeira a está relacionada com a vida em comunhão. Queremos pelo menos 90 mil adventistas de nossa região estudando a Bíblia todos os dias e a lição da Escola Sabatina. Nós entendemos que se não há comunhão com Deus, se não levamos a sério a oração e o estudo da Bíblia, nós vamos fracassar e cair em tentação. A cada dia sem oração, passamos a ter mais chance de errar. Quanto menos oração mais iremos cometer erros. Quanto mais oração, mais acertos vamos conseguir.

A segunda meta está relacionada com a Escola Sabatina e com o Pequeno Grupo. Nós queremos fortalecer essas duas estruturas e queremos unificá-las. Desejamos que os professores da Escola Sabatina e os líderes de Pequeno Grupo cuidem de pelo menos 90 mil irmãos que estão tanto nos PG’s quanto na Escola Sabatina.

Em entrevista, o pastor Sérgio Alan destaca as ênfases missionárias para o Acre, Amazonas, Rondônia e Roraima.(Imagem: Arquivo UNoB).

A terceira meta é fortalecer os estudos bíblicos. Queremos classes bíblicas, duplas missionárias, instrutores bíblicos e evangelistas realizando estudos bíblicos para alcançar 90 mil pessoas. E esse é o nosso sonho, uma meta ousada, mas eu fico pensando quantas famílias, quantos jovens e quantos adultos vão ter contato com a Bíblia através dessas pessoas.

A quarta meta está relacionada com as novas gerações. Nos últimos anos, quando vemos as pessoas que se batizaram na idade das novas gerações, nós batizamos milhares. Mas, lamentavelmente, nós perdemos muito mais do que ganhamos. Então, queremos alcançar a meta de 50% a mais de pessoas neste ano que permanecerão.

A última meta está relacionada com o ancionato. Desejamos que o pastor distrital olhe para os anciãos e as anciãs, como uma igreja à parte. Nós queremos 100% desse grupo capacitado e pastoreado. Nosso sonho é que o pastor cuide do ancionato e o ancionato cuide da igreja.

Qual será o principal foco da igreja diante das frentes missionárias?

Alcançar os não alcançados. O foco principal que eu destaco são os estudos bíblicos, usando todas as metodologias possíveis para alcançarmos milhares de pessoas. Eu conheci a Igreja porque alguém me ofereceu estudos bíblicos.

Se eu pudesse resumir a nossa frente missionária mais importante dentro das cinco metas, é ver estudos bíblicos sendo realizados em cada igreja da nossa União.

Já são quase dois anos sem treinamentos presenciais devido a pandemia. Como será esse retorno gradual em 2022?

É importante destacar que precisamos respeitar os decretos municipais e estaduais. Nós vamos manter os encontros respeitando os decretos e mantendo todos os cuidados necessários. Não podemos pensar que a pandemia já terminou, pelo contrário, precisamos manter os critérios sanitários usando máscara, álcool em gel e mantendo o distanciamento. Queremos sair dessa situação juntos e mais fortes, por isso os treinamentos vão acontecer de maneira gradual e respeitando os decretos locais.

A igreja tem a missão de pregar o evangelho e assim apressar a volta de Jesus. Como o membro pode se envolver pessoalmente com a missão?

Tem duas formas de se envolver. Primeiro é acompanhar o calendário da Igreja que tem diversas frentes missionárias, como por exemplo o Impacto Esperança, a Semana Santa, Missão Calebe, Batismo da Primavera, Evangelismo do Ministério da Mulher e etc. Ou seja, o membro pode escolher uma dessas ênfases e fazer sua parte. A segunda questão que eu acho muito interessante é o membro junto com a sua igreja, com a sua classe da Escola Sabatina ou com o seu Pequeno Grupo, criar o próprio projeto missionário. Imagine cada igreja realizando os eventos que são naturais do calendário, mas criando iniciativas evangelísticas de acordo com os dons dos membros e de acordo a necessidade da sua comunidade.

Assista a entrevista:

 “O mesmo amor, a mesma missão” resume a visão evangelística da igreja no território da região noroeste. Como colocar o tema em prática no dia a dia?

Quando olhamos a história dos pioneiros, daqueles que tivemos a oportunidade de conhecer a história, ficamos impressionados com o amor que eles têm por Deus, eles entregaram literalmente tudo. Eles amaram as pessoas e amaram o evangelismo de uma forma tão impressionante que eles não pensaram em si mesmos, mas no que podiam fazer para terminar a pregação do Evangelho. E quando olhamos para trás, para nomes conhecidos e alguns não tão conhecidos, observamos que em cada estado da nossa União, em cada cidade os pioneiros tiveram um papel fundamental. Muitos deles são anônimos e suas histórias não foram gravadas, mas, quando conhecemos a história dessas pessoas é impressionante a entrega de cada uma delas para o cumprimento da missão. Queremos ver em nossa União esse movimento voltando.

Nós queremos ir com o mesmo amor e com a mesma missão que os pioneiros tiveram quando a obra começou aqui na região noroeste.