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Indígenas são batizados por influência de jovens da Missão Calebe

Cerca de 35 voluntários se dedicaram no trabalho com os indígenas.


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Sete indígenas foram batizados.

Ao todo, sete indígenas foram batizados

Curitiba, PR...[ASN] Durante a Missão Calebe, no mês de janeiro, um grupo de jovens dedicou seus esforços ao trabalho voluntário na Casa de Passagem Indígena, em Curitiba. Por meio de ações sociais, doações de roupas e alimentos, e atividades especiais para as crianças do local, os Calebes conquistaram a amizade dos indígenas ali abrigados.

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As famílias indígenas vêm de aldeias de outras cidades, e ficam um período na Casa de Passagem para venderem seus artesanatos e conseguirem recursos para o seu sustento. Atuando neste local, os voluntários da Missão Calebe foram recebidos com um pouco de resistência e desconfiança nos primeiros contatos. Porém, aos poucos, o carinho e atenção ganharam espaço entre eles e o interesse espiritual também surgiu.

“Eles eram um tanto ariscos, e os administradores do local são de outra denominação, o que não nos permitia falar muito de religião. Por conta da amizade e companheirismo dos Calebes, os indígenas perguntaram sobre a nossa crença e como poderiam participar da nossa igreja”, conta o líder do grupo da Missão Calebe, pastor Sérgio Ramos.

A partir daí, os estudos bíblicos começaram e o suporte espiritual ganhou força. Os Calebes levaram os indígenas a um culto na Igreja Adventista Vale do Sol, para que conhecessem melhor a programação. Com a dedicação nos estudos ministrados, o resultado do trabalho foi a decisão ao batismo de sete indígenas.

A cerimônia aconteceu na Igreja Adventista Jardim Maringá no domingo, 7 de fevereiro, com a presença dos líderes jovens do sul do Paraná, Eduardo Neto e Samuel Camilo, e também do evangelista, pastor Marcos Tosta. Mário Kamri foi um dos que aceitou a Jesus em sua vida. Pertencente à aldeia da cidade de Laranjeiras do Sul, o rapaz ressalta que os jovens se tornaram uma nova família para ele. “Foi muito bom tudo isso: essa amizade e carinho com a gente e com os nosso filhos. Eu confio e tenho fé em Deus, isso é bom para a minha família”, comenta o indígena.

A atenção e a ajuda despertaram o interesse espiritual dos indígenas.

A atenção e a ajuda despertaram o interesse espiritual dos indígenas

Para Hevelling Jensen, todo o esforço para fazer a diferença na vida dessas pessoas valeu a pena. Se dedicando por completo, a voluntária revela que é a primeira vez que participa de uma ação social de forma tão intensa. “A minha vida mudou muito. Hoje eu sei verdadeiramente o que é servir a Deus”, declara.

Ela ainda acrescenta que o sentimento de dever cumprido vem acompanhado de gratidão por todo o plano de ação que rendeu em bons frutos. “Deus agiu em todos os momentos. Tudo o que aconteceu foi a mão de Deus, e tudo deu certo. Eu agradeço a Ele por colocar no meu coração o desejo de servir, porque a gente sabe que dispor do tempo não é uma coisa tão fácil assim”, diz.

A Missão Calebe 6.0 já foi encerrada, porém a iniciativa com o grupo indígena perdura como um projeto da igreja local. A ideia é evangelizar mais indígenas, e futuramente fundar templos adventistas nas próprias aldeias. Mesmo sendo um grupo rotativo, o acompanhamento espiritual continua e os voluntários ficarão à disposição para ajudá-los no que for preciso. [Equipe ASN, Jéssica Guidolin. Fotos: Jéssica Guidolin]

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