Há o desejo de muitas pessoas de serem missionárias. À disposição de saírem do seu país e se envolverem em projeto sociais e missionários em terras estranhas. Muitos já dedicam o seu período de férias na Missão Calebe, com o envolvimento dos jovens, desbravadores, aventureiros e voluntários. Com o objetivo de incentivar e preparar pessoas para atuarem em projetos e missões, o Departamento de Secretaria da Associação Paulista Sudoeste (APSo), realizou a primeira formatura da Escola de Missões Transculturais, com o slogan: "Sende-me". No total 42 alunos se formaram.

A formatura aconteceu no Igreja Central de Sorocaba, no dia 16 de julho. O pastor Leonidas Guedes, secretário da APSo e idealizador da Escola no território sudoeste paulista, comenta que o resultado foi muito satisfatório. “As aulas iniciaram no formato on-line e presencial, no total de 10 horas. A intenção foi de preparar missionários para levarem o evangelho em comunidades afastadas onde os moradores não conhecem o amor de Jesus”, ressalta Guedes.

Os alunos tiveram uma visão geral do perfil de um missionário e suas atribuições. De como lidar com as diferentes culturas e como se relacionar no campo de trabalho. A Maria Elisa Costa Soares, membro da Igreja Central de Votorantim, sempre esteve envolvida em projeto missionários. Em 2020 ela participou de uma missão em Manaus na comunidade indígena ribeirinha. “Esse curso me fez pensar muito em como trabalhar com os estrangeiros. Aqui na nossa cidade tem muitos Haitianos que precisam da nossa ajuda. Podemos aprender a língua deles, a cultura deles e assim pregar o evangelho”, declara.

Ida ao campo missionário

Assim que acabou a formatura, Renata Ferreira, o seu marido Sullian e, mais oito pessoas, estavam de malas prontas para a viagem missionária no Paraguai. O grupo está realizando a missão Calebe na Cidade Del Oeste. Renata, que é da cidade de Ourinhos, conta que a oportunidade de ser missionária em outro país, foi por meio de uma amiga que estuda medicina no Paraguai, ao mencionar as dificuldades de famílias de baixa renda.

“Não foi fácil o grupo levantar dinheiro para a viagem. Eu vendi 10 dias das minhas férias e muitos não tinham emprego fixo. Com a ajuda de doações conseguimos viajar. “Aqui está uma benção. Realizamos Escola Cristã de Férias, campanha de doação de alimentos e roupas. Tem muita gente carente aqui que estamos visitando e temos a oportunidade de ajudar e apresentar a Palavra de Deus.