Calebes constroem casa para moradora de Xerém, Rio de Janeiro
O grupo envolveu também vizinhos e amigos nas três semanas de construção. A casa ainda vai receber os acabamentos.
Qual é o limite da solidariedade? Se alguém perguntar para o grupo de calebes que atuou durante o último mês no distrito de Xerém, no Rio de Janeiro, vai se surpreender com a resposta.
Eles provavelmente vão falar sobre a importância de mostrar Jesus ao próximo e como viver o evangelho na prática. Mas foram suas ações que deram a maior resposta. O grupo de voluntários, composto por adolescentes e jovens a partir dos 16 anos de idade, passou 24 dias trabalhando com os moradores da região e buscando melhorar sua qualidade de vida. Ações humanitárias aconteceram juntamente com trabalhos evangelísticos, no intuito de impactar a vida material e espiritual de cada um.
Leia mais:
Calebes doam roupas e cadeira de rodas em bairro carente de Duque de Caxias, Rio de Janeiro
Uma dessas ações foi a entrega de uma casa nova para a moradora Georgete, no bairro do Amapá, que vivia em situações bastante difíceis. Sua casa era um pequeno cômodo construído com tijolos, sem uma das paredes e com poucos móveis. Seus pertences eram protegidos da chuva e do vento por bambus e panos. Não possuía instalações de esgoto, cozinha ou sequer banheiro. Para os calebes, essa situação deveria mudar o mais rápido possível.
Desde a primeira semana os voluntários começaram a trabalhar na construção da nova casa, no mesmo terreno em que Georgete já morava. Mobilizaram outros vizinhos a trabalhar também e, após os 24 dias de trabalho dos calebes, a casa nova foi entregue. "Deus mandou eles virem me ajudar. Eu gostei muito", foi tudo o que dona Georgete conseguiu dizer na cerimônia de entrega.
O grupo da Missão Calebe homenageou a moradora, cantou hinos e agradeceu aos envolvidos. O pastor departamental de jovens da Associação Rio de Janeiro, José Venefrides, fez uma oração especial pedindo a bênção de Deus sobre o novo lar. Para os moradores de Xerém, em Duque de Caxias, ficou claro que a solidariedade não tem limites.