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Igrejas se movimentam contra violência psicológica  

Igrejas se movimentam contra violência psicológica  

Passeatas, palestras e redes sociais foram utilizados na divulgação


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O projeto Quebrando o Silêncio é promovido anualmente pela Igreja Adventista do Sétimo Dia, e se propõe a auxiliar no combate e prevenção de diversos tipos de vício e abuso. Neste ano, a violência psicológica foi escolhida para pautar as ações da campanha. As igrejas adventistas na região leste de Minas Gerais abraçaram a causa fizeram diversas ações.  

FOTO Escola 

40% dos estudantes adolescentes já sofrem com a prática de “bullying”, de provocação e de intimidação, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foto: divulgação

Palestras em igrejas, passeatas, conscientização em escolas e conteúdos nas redes sociais foram alguns dos mecanismos encontrados pelos membros para divulgar a campanha contra violência. Andreia Luna, líder do movimento na região, comenta sobre a importância do envolvimento da igreja nesse tipo de projeto. "Ao mesmo tempo que informamos a população sobre esses riscos, nós em certa medida inibimos abusadores, pois mandamos uma mensagem de que a igreja está de olho".  
 

Até julho de 2022, o Brasil tinha mais de 31 mil denúncias de violência doméstica ou familiar. Foto: divulgação

Violência Psicológica 

Levantamentos feitos por diferentes órgãos voltados à saúde e à segurança constatam que a violência psicológica é o tipo de abuso mais recorrente, antecedendo, em muitos casos, outras formas de agressão. Está presente nos lares e ambientes acadêmicos e de trabalho, sob a forma de ofensas, chantagens e ameaças. Por não ser um ato físico, esse tipo de agressão ainda é muito velado e subnotificado aos órgãos de segurança. 

A igreja de Ipatinga vinculou um podcast para debater o tema. Os convidados foram compostos por advogado, psicóloga, psiquiatra e pastor. Foto: divulgação

Valendo-se desse mesmo conceito, a campanha Quebrando o Silêncio estende suas ações para combater a violência psicológica não apenas contra mulheres, mas contra qualquer indivíduo em vulnerabilidade, como crianças e idosos.