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Escolas da rede pública no oeste de MG recebem palestras sobre violência psicológica

Escolas da rede pública no oeste de MG recebem palestras sobre violência psicológica

Mais de 400 alunos ouviram sobre o tema de forma lúdica e receberam materiais do projeto Quebrando o Silêncio.


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Alunos da Escola Estadual Eufrausina Costa Araújo em Monte Alegre de Minas recebendo revistas do projeto Quebrando o Silêncio.

Entre os dias 30 de agosto e 5 de setembro, mais de 400 alunos de duas escolas do município Monte Alegre de Minas, no oeste do estado de Minas Gerais, participaram de palestras e dinâmicas sobre a violência psicológica contra mulheres, crianças e idosos, ênfase especial neste ano do projeto Quebrando o Silêncio.

Crianças com o material do Quebrando o Silêncio. (Foto: Arquivo Pessoal)

Márcia da Silva e Maria Cristina Macedo, líderes do Ministério da Mulher na igreja local, ambas professoras, se prepararam com meses de antecedência para a campanha. Elas atenderam em duas jornadas, diferentes turmas de crianças, pré-adolescentes e adultos. Além do conteúdo, elas cederam espaço para perguntas e respostas, atividades lúdicas e música, de acordo com cada faixa etária.
 
As visitas aconteceram na Escola Estadual Eufrausina Costa Araújo e Escola Municipal Nicanor Parreira. Para a diretora da primeira escola, Fatima de Freitas, foi muito importante receber a palestra e os materiais. “Nossa unidade é uma escola de periferia, é a nossa realidade e precisa ser tratada. Esses projetos são uma ajuda para a comunidade. As portas sempre estão abertas para outros eventos assim”, declarou.
 
De acordo com o pastor Josinaldo Silva, que cuida e lidera as ações do distrito Monte Alegre de Minas, quando a igreja se envolve em projetos como esse, apresenta para a sociedade a igreja como um todo. “Mostramos nossos valores éticos e morais a um mundo que clama”, disse.

Palestra em sala de aula. (Foto: Arquivo Pessoal)

A palestrante e líder do Ministério da Mulher na igreja da região, Maria Cristina Macedo, comentou que a temática desse ano foi relevante, pois existem muitas famílias doentes ao redor e crianças que carregam marcas profundas. “As conferências nas escolas levam orientações e conhecimento para identificar o abuso e saber como denunciar e se libertar dele”, destacou.


O ciclo de palestras continuará no mês de setembro para um grupo de apoio de alcoólicos anônimos.