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Campanha contra violência psicológica é abordada em escolas no Rio

Campanha contra violência psicológica é abordada em escolas no Rio

O Projeto Quebrando o Silêncio completa 20 anos e continua incentivando pessoas a ajudar os que sofrem qualquer tipo de violência.


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Alunos da Escola Municipal Marechal Mallet, em Irtatiaia (Duque de Caxias-RJ) receberam o material logo depois da palestra com o Pastor Carlos Rafael Souza. Foto: Arquivo pessoal

Nos dias 15, 16 e 18 de agosto, cerca de 300 alunos de três unidades escolares em Duque de Caxias ouviram a palestra com o pastor Carlos Rafael Souza e receberam materiais informativos com telefones úteis para denúncia contra violência e esclarecimentos sobre o Projeto Quebrando o Silêncio.

As ações abordaram o tema deste ano sobre a violência psicológica cometida contra mulheres, crianças e idosos. As unidades visitadas foram: CIEP 097 Carlos Chagas (dia 15), Escola Municipal Marechal Mallet (dia 16) e Escola Municipal Manoel Joaquim Salgueiro (18).

Para a diretora da Escola Municipal Manoel J. Salgueiro, Tatiane Salarol, "foi a primeira vez que recebemos este projeto em nossa escola e foi muito bom. Este é um tema recorrente, a gente nunca esgota de falar sobre não a violência, não ao bulliyng, e quando recebemos pessoas de fora com outras referências e outras falas só soma à nossa. Foi uma bênção!", afirma a diretora, que é telespectadora da TV e Rádio Novo Tempo e mantém a escola de portas abertas para outros projetos assim.

Pastor Carlos Rafael (sem lenço) ao lado dos membros da igreja adventista que realizaram a ação nas escolas de Itatiaia, em Duque de Caxias (RJ). Foto: Arquivo pessoal

Além do pastor que liderou a ação e cuida das igrejas adventistas em Itatiaia, também participaram o líder espiritual do Clube de Desbravadores Guerreiros de Cristo, em Itatiaia, Felipe Falcão, além de membros da igreja: Anísio Júnior, Alexandra Souza e Edneia Macedo.

"A igreja precisa realizar mais ações assim, relevantes para a comunidade onde ela está inserida, apresentando um evangelho que busca o bem-estar das pessoas. E isso acontece através da conscientização com temas importantes como este. Precisamos ser a igreja das casas, dos templos e das ruas. Uma igreja que não se limita apenas a estar cultuando nos templos, mas que cultua nas casas e é relevante também nas ruas."

Carlos Rafael de Souza, pastor no distrito de Itatiaia, em Duque de Caxias (RJ).

Realidade da violência psicológica

Aparentemente invisível, a violência psicológica é sutil e traiçoeira. Nem sempre percebida pela vítima, muitas vezes ela é negada pelo agressor e justificada com o excesso de cuidado. No entanto, ela é real, tem efeito devastador, limita o desenvolvimento e compromete a realização pessoal. Mesmo silenciosa, seus índices são mais recorrentes e alarmantes nas pesquisas do que as taxas da própria violência física.

Muitas pessoas se tornam reféns da violência psicológica porque dependem emocional e/ou financeiramente do agressor. Logo, mulheres, crianças e idosos são os mais afetados por esse tipo de abuso. Por isso, “se você vive algum tipo de violência, saiba que milhares de pessoas conseguiram se libertar e construíram um futuro seguro, sem violência”, diz a líder do projeto para a região central do Rio de Janeiro, Adjane Firme.

A melhor forma de enfraquecer o agressor é denunciar e este recurso pode ser feito de forma sigilosa através do Disque Denúncia (180). “Ao denunciar, você receberá apoio psicológico, além da segurança para sair das mãos do agressor ou libertar uma vítima que já não tem mais forças para agir sozinha”, afirma Adjane Firme.

O abuso psicológico costuma anteceder ao físico e deixa marcas profundas na alma. Por isso, “se é você quem está vivendo a violência, não hesite e denuncie! O silêncio pode custar sua vida”, finaliza Adjane Firme.

O projeto Quebrando o Silêncio acontece em oito países da América do Sul: Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Equador, Paraguai, Peru ou Uruguai, durante todo o mês de agosto, tendo o dia 20 como data oficial para a realização de ações de conscientização.

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Mais ações do projeto realizadas em agosto no Rio

No bairro Sarapuí, município de Duque de Caxias, uma passeata envolvendo todas as igrejas do distrito acontecerá no dia 20 de agosto, a partir das 10h. A concentração será na Praça São Sebastião e em todo o percurso serão entregues folhetos, com carro de som e a participação da Fanfarra do Clube de Desbravadores do Engenho da Rainha.

Em Olaria, a igreja adventista de Penha Circular vai realizar ação interna e externa. No sábado (20) pela manhã e final da tarde (17h), a psicóloga Cananda Matos vai abordar o tema da violência psicológica na própria igreja (Rua Braga, 193 – Penha Circular) e a partir das 15h, farão a distribuição de revistas e materiais alertando a comunidade local. O encontro acontecerá na Rua Tiboim, sentido à Praça do Eucalipto.

Em Magé, membros do distrito farão um encontro especial com palestra, música, bate papo, tira dúvidas e sorteio de brindes. A ação acontecerá no domingo (21), às 15h, no Ginásio Poliesportivo do Anil, Praia de Mauá. Membros e amigos das igrejas adventistas de Imbariê também participarão nesta ação.

No sábado à tarde, Igrejas Adventistas de Imbariê farão uma caminhada distribuindo materiais em direção ao Monte de Oração, onde ali farão uma concentração para orar pelo projeto, as pessoas envolvidas e principalmente, as que precisam de ajuda.

No município de Duque de Caxias, a igreja adventista Central terá uma programação especial no sábado pela manhã. Após o culto, um almoço será servido na própria igreja e a partir das 14h todos sairão pelo bairro 25 de Agosto para a distribuição de materiais. Às 17h, a psicóloga Laryssa Furtado vai abordar o tema “Cicatrizes: Abusos Psicológicos”.

Em Piabetá, no sábado o culto pela manhã vai abordar o tema com os membros e amigos e no domingo, dia 21, pela manhã, farão a distribuição de materiais sobre o projeto nas proximidades da igreja, que fica na Rua Maria Rita, 5 – Piabetá.


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