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Seleção de músicos da Assembleia mundial começou há quatro anos

Eles puderam se apresentar no Alamodome, estádio onde ocorrem as reuniões oficiais, e nos estandes de exposição.


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Antes dos cultos oficiais houve concertos musicais com gente de todos os continentes

Antes dos cultos oficiais houve concertos musicais com gente de todos os continentes

San Antonio, EUA... [ASN] Um dos atrativos na programação da Assembleia Mundial da Associação Geral da Igreja Adventista são as apresentações musicais internacionais. A diversidade de culturas vem dos quartetos, solos, conjuntos, corais, duetos e orquestras do mundo inteiro. A comissão da Igreja mundial começa o processo de escolha de quem vai cantar e tocar pelo menos quatro anos antes do evento.

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Segundo o pastor Williams Costa Júnior, diretor mundial de Comunicação da Igreja Adventista e responsável também por essa seleção, a preocupação da comissão é de garantir uma apresentação de qualidade e inspiração para os delegados, convidados e visitantes. “A diversidade ética é o diferencial, pois são exibidas as músicas do mundo inteiro. Aqui estamos valorizando as diversas expressões musicais ao redor do planeta”, afirma.

Apresentações musicais também acontecem durante o dia em algumas áreas dos pavilhões de exposição da Assembleia. Rebecca Michel, 17 anos, com dupla cidadania, americana e brasileira, canta no Coral  Weimar Institute do Estado da Califórnia. O coral realizou apresentações nas reuniões e nos estandes. “É uma experiência única de poder cantar para o mundo inteiro. Estamos apresentando o amor de Jesus de uma forma muito especial”, destaca.

O quarteto Arautos do Rei fez a sua apresentação no final do relatório da Divisão Sul-Americana, sede administrativa da Igreja Adventista para oito países sul-americanos, e aproveitou para cantar em outras programações.

Processo de seleção

Grupos, corais, quartetos e orquestras também realizaram concertos em meio aos locais de exposição

Grupos, corais, quartetos e orquestras também realizaram concertos em meio aos locais de exposição

O primeiro passo consiste em ter uma equipe formada por especialista de várias regiões do planeta para selecionar as músicas. Passado o período de um ano é marcada uma data para o envio do material para a Associação Geral da Igreja Adventista, sede mundial da organização, que fica nos Estados Unidos. Com a chegadas das músicas, essa comissão mundial escuta todas elas.

São analisadas, também, as partituras, os CDs e DVDs. Todo esse processo leva meses até a escolha final dos participantes.

Como explica Costa Jr, que coordenou todo o processo, são milhares de opções vindas de todos os continentes. “Dessa forma temos um painel muito bonito das participações. A qualidade musical nas reuniões da Igreja precisa ser prioridade. É um elemento fundamental no processo de adoração”, ressalta.

Música significa, para os adventistas em todo o mundo, louvor e testemunho. Um canal para levar a mensagem de salvação a distintos públicos. É o que faz, por exemplo, o conhecido cantor adventista Wintley Phipps, hoje pastor da igreja Palm Bay, no Estado da Flórida. Ele começou sua carreira solo aos 16 anos.  Hoje, com sete CDs gravados, ele se considera um embaixador de Cristo. Já cantou para os últimos presidentes americanos na Casa Branca e em eventos com pessoas de destaque mundial. Phipps também foi convidado para cantar para Madre Teresa de Calcutá, nos momentos finais da sua vida. “O Senhor tem aberto portas em nome da Igreja Adventista do Sétimo Dia. É uma bênção ser usado por Deus desta forma”, compartilha.

Há mais de 45 anos Calvin Taylor, que também se apresentou nesta edição da Assembleia, tem a sua base na música clássica. Por muitos anos acompanhou o quarteto King’s Herald nas suas apresentações como pianista do grupo. Ele relata que algumas vezes esteve no Brasil. “A música clássica é sólida. Atinge o coração e o intelecto”, afirma.  Hoje Taylor realiza concertos de piano ao redor do mundo. [Equipe ASN, Eber Pola]