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Retorno à fase vermelha da quarentena renova cuidados da Igreja contra a Covid-19

Decisões seguem recomendações administrativas e acentuam precaução da denominação quanto à segurança de seus membros e colaboradores frente a pandemia.


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NOTA OFICIAL

A partir do próximo sábado, 06, todo o Estado de São Paulo entrará na fase vermelha, a mais restritiva do Plano São Paulo, foi o que anunciou o governador João Dória na última quarta-feira, 03. A princípio, a reclassificação da quarentena durará duas semanas.

O governo divulgou novos protocolos sanitários para evitar a disseminação do vírus, a fim de evitar um colapso na saúde, já que em muitas cidades, a ocupação dos leitos nos hospitais já chegou a 100%.

Seguindo orientações administrativas, a Igreja Adventista, reconhecendo sua responsabilidade social no combate à propagação do vírus, intensificou medidas preventivas já adotadas nos meses anteriores. Sendo assim, a Associação Paulista Leste, sede da denominação para as regiões leste e norte da capital paulista, informa que:

Atendimento no escritório

A partir de segunda-feira, 08, não haverá atendimento presencial ao público (membros, visitas, pastores e outros). Os colaboradores já retornaram ao formato home office e somente os serviços essenciais para a manutenção da Igreja serão realizados na sede, mas com precauções e cuidados redobrados na higiene e limpeza do local. O atendimento ao público será realizado apenas pelo telefone (11) 2129-2700, de segunda a quinta-feira, das 9h às 16h, e na sexta-feira, das 9h às 12h.

Educação Adventista

As Escolas Adventistas adotaram aulas híbridas no retorno escolar. A retomada se deu com 35% dos estudantes em aulas presenciais em esquema de rodízio, medida que continua válida durante a fase vermelha. As escolas que apresentarem casos pontuais de Covid-19 terão as aulas suspensas por duas semanas.

Igrejas

Recomendamos o cancelamento ou adiamento de todos os eventos presenciais, na medida do possível. Está permitida a realização dos cultos presenciais, desde que todos os protocolos de segurança sanitária sejam respeitados. Além disso, motivamos a continuidade dos cultos virtuais.
O funcionamento de igrejas, templos e demais estabelecimentos religiosos deve seguir protocolos sanitários disponibilizados pelo Governo de São Paulo. Confira a seguir, com alguns acréscimos/ajustes realizados pela Associação Paulista Leste:

1. Nível de ocupação máxima no local deve ser de 30%;

2. Obrigatoriedade de tirar a temperatura antes do ingresso no local;

3. Obrigatoriedade no fornecimento de álcool em gel;

4. Obrigatoriedade de uso de máscara durante todo o período da cerimônia inclusive pelos celebrantes e assistentes;

5. Distanciamento de um metro e meio entre as pessoas dentro do local;

6. Todas as pessoas devem estar sentadas;

7. Horários devem ser espaçados para evitar aglomeração na entrada e saída;

8. Assegurar a ventilação adequada do local de realização da celebração religiosa, mantendo todas as portas e janelas abertas o todo tempo;

9. Sempre que possível, eliminar atividades envolvendo toques e não compartilhando objetos;

10. Suspender os corais, conjuntos musicais e grupos de louvor temporariamente, devido ao potencial de contaminação desta atividade.

Distanciamento Social

Considere realizar uma retomada cautelosa das atividades presenciais, mantendo parte delas no modo on-line, sempre que possível. Neste primeiro momento, evite realizar reuniões ao final da tarde e ao início da noite, evitando assim que as pessoas venham direto do trabalho, sem estar devidamente higienizadas. Diante disto, sugerimos que os cultos de quarta-feira sejam apenas transmitidos, sem presença da membresia na igreja – exceto, e se necessário, equipe de transmissão, com o mínimo de pessoas.

Dar preferência às reuniões e cultos remotos e virtuais. Caso não sejam viáveis, optar, sempre que possível, pela realização de reuniões ao ar livre e/ou de menor duração. Evitar as reuniões presenciais.

Caso as reuniões e cultos presenciais ao ar livre não sejam possíveis, assegurar a ventilação adequada do local fechado de realização da reunião, mantendo todas as portas e janelas abertas a todo tempo.

Regular o número de pessoas presentes (30% de ocupação) e o fluxo de pessoas na entrada dos espaços religiosos, garantindo a possibilidade de manutenção da distância mínima segura a todo tempo, preferindo realização de múltiplos eventos com poucas pessoas. Se possível, realize eventos direcionados a públicos específicos, estabeleça um controle de senhas/reservas e peça que as pessoas optem por frequentar apenas um dos eventos oferecidos.

Garantir distância mínima segura entre pessoas sentadas, mudando a disposição de mobiliário, alternando assentos, demarcando lugares que precisarão ficar vazios e considerando não somente o distanciamento lateral, mas também o distanciamento entre pessoas em diferentes fileiras, que devem ser intercaladas ou afastadas.

Planejar as filas e, se possível, colocar marcações temporárias no chão do lado de fora do estabelecimento religioso para permitir filas pré-entrada, observando o distanciamento social mínimo entre as pessoas.

Restringir circulação em espaços não essenciais, como salas de reuniões e cozinhas.

Os membros devem deixar o recinto seguindo uma ordem fixada em cada comunidade no respeito pelas regras de distanciamento para evitar aglomeração ao fim das atividades. As primeiras pessoas a sair devem ser as que estão acomodadas mais próximas da porta de saída, e as últimas, as mais distantes, evitando, desta forma, que as pessoas se cruzem.

Considere realizar atendimentos presenciais via drive-thru, permitindo assim um atendimento individualizado aos fiéis, a distribuição de itens de necessidade, como cestas básicas e máscaras, entre outras atividades cabíveis/adaptáveis a esse modelo de atendimento.

Não cumprimentar dando as mãos, nem se abraçando ou beijando.

Não chamar as pessoas à frente para evitar aglomerações. Em cerimônias e situações nas quais o púlpito seja ocupado por diversas pessoas, garanta o distanciamento entre as mesmas.

Cada orador deverá utilizar um microfone diferente. O mesmo vale para membros que prestam testemunhos ou façam demais participações nos cultos. Os microfones deverão ser higienizados antes e após o uso.

Sempre que possível, os músicos devem trazer seus próprios instrumentos. Quando não for possível, os instrumentos do estabelecimento podem ser utilizados, mas deverão ser tocados pelo menor número possível de pessoas, sendo sempre higienizados antes e depois do uso.

Se possível, modificar os métodos de recebimento de contribuições financeiras, utilizando caixas fixas ou meios eletrônicos para coletar ofertas, ao invés das cestas e bandejas normalmente utilizadas. Neste caso, vale reforçar o uso do 7Me.

Higiene pessoal e do ambiente

Todos devem usar máscaras em todas as atividades, salvo as aquáticas. Se o culto na igreja for híbrido (on-line e presencial), o pregador deve usar máscara o tempo todo, inclusive durante a pregação, mesmo que esteja distante dos membros.

Fornecer lavatórios equipados com água e sabão para uso ao entrar no estabelecimento, antes e após as atividades, próximos às portas, aos banheiros e nos ambientes de grande circulação. Alternativamente, oferecer álcool em gel 70%.

Considere utilizar alimentos cerimoniais ou religiosos pré-embalados individualmente para a realização das atividades, e não porções comunitárias ou compartilhadas. Considere também permitir que cada membro traga seu alimento de casa. Caso a divisão do alimento precise ser realizada, o manipulador deverá utilizar máscara, protetor facial e luvas descartáveis.

Caso a comunidade realize serviços sociais fora das dependências de seus estabelecimentos, as diretrizes adotadas por estes locais devem ser observadas.

Após o culto, areje o estabelecimento durante pelo menos 30 minutos. Os pontos de contato (vasos, Bíblias, hinários, objetos, bancos, puxadores e maçanetas das portas, instalações sanitárias, entre outros) devem ser cuidadosamente higienizados.

Limpeza e higienização de ambientes

Estabelecer uma rotina de limpeza dos locais de adoração e outros estabelecimentos a fim de remover o vírus das superfícies imediatamente antes ou após a realização de cada atividade. A programação deverá prever um intervalo suficiente para a higienização completa dos locais entre atividades. Caso ainda haja alguma pessoa não autorizada dentro do estabelecimento no momento de limpeza, ela deverá ser orientada a sair.

Realizar uma checagem nos assentos, pisos e bolsões de assentos quanto a itens possivelmente esquecidos. Caso algo seja encontrado, o objeto deve ser higienizado e alocado em área de “achados e perdidos”.

Comunicação

Incluir nas mensagens, sermões, comunicações digitais e informativos, sempre que cabível e alinhado às doutrinas, ensinamentos e práticas da religião, informações sobre a pandemia baseadas em fatos, fornecidas por órgãos oficiais da saúde, a fim de combater a desinformação, e os rumores e prover direcionamentos sobre a COVID-19 à comunidade.

Manter comunicação visual clara em locais de circulação de membros a fim de relembrar constantemente os visitantes sobre as medidas de higiene e distanciamento necessárias, sobretudo em atividades e momentos que costumeiramente envolvem o toque e a aproximação.

Sempre que possível, veicular em telões um vídeo informativo com procedimentos comuns durante a realização do culto presencial. Alguns vídeos preparados pela Divisão Sul-Americana, (DSA), União Central Brasileira (UCB) e Associação Paulista Leste (APL) já estão disponíveis.

Monitoramento das condições de saúde

Todos os membros e visitantes deverão ter suas temperaturas aferidas na entrada. Além disso, um questionário básico de saúde deve ser realizado a fim de identificar a presença de sintomas de COVID-19 e o contato recente com infectados.

Os membros que sentirem algum mal-estar durante o culto, devem sair imediatamente, acompanhados pelas pessoas que a igreja tiver designado.

Se possível, acompanhe de forma próxima e individual a saúde das pessoas durante o período de isolamento, sobretudo os públicos mais vulneráveis, como idosos, pessoas que moram sozinhas e pessoas que estão passando por problemas pessoais e transtornos mentais. Caso o atendimento direto seja inviável, considere formar pequenos grupos de membros para que forneçam suporte mútuo.

Pessoas do grupo de risco devem evitar ir à igreja nos próximos dias, mesmo os membros idosos que já foram vacinados contra a Covid-19.