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Relatório financeiro mostra crescimento de dízimos e controle de gastos

O informe foi apresentado pelo diretor financeiro da Igreja Adventista do Sétimo Dia em nível mundial em reunião realizada nesta semana nos Estados Unidos.


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Juan Prestol-Puesán, diretor financeiro da Associação Geral da Igreja Adventista, apresenta o relatório da tesouraria durante as reuniões de primavera de 2019 da Comissão Diretiva em Silver Spring, Maryland, EUA. Foto: Brent Hardinge

O diretor financeiro da Igreja Adventista em nível mundial, Juan Prestol-Puesán, destacou o profundo senso de gratidão aos membros da igreja e a Deus em sua apresentação do Relatório Financeiro de 2018 aos membros da Comissão Diretiva da Igreja nesta semana. Seu relatório foi intitulado A História Financeira de 2018. E contou uma história de confiança no que ele acredita ser a direção de Deus no passado, no presente e no futuro.

A demonstração financeira auditada indica as bênçãos que recebemos e a direção do Senhor", ele disse aos líderes da igreja de todo o mundo que se reuniram na sede mundial da Igreja Adventista em Silver Spring, Maryland, Estados Unidos.

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Como a Igreja foi em 2018

Em um ano marcado pela volatilidade nos mercados financeiros e pela fraqueza de algumas moedas estrangeiras importantes, Prestol-Puesán disse que as finanças da sede mundial da Igreja foram bem graças a um aumento nos dízimos mundiais e a um controle consistente das despesas.

"O dízimo aumentou 3,6%, ou US$ 89 milhões. Com isso, alcançou um total de US$ 2,5 bilhões", disse. "Isso inclui um aumento de US$ 55 milhões em dízimos na Divisão Norte-Americana, para um total de US$ 1,077 bilhão", acrescentou.

O relatório de Prestol-Puesán também destacou que as ofertas missionárias alcançaram mais de US$ 88 milhões. É uma cifra que não inclui as contribuições dos membros para suas igrejas locais. Por outro lado, as despesas para administrar a sede mundial da igreja caíram pelo segundo ano consecutivo, informou Prestol-Puesán. Uma economia de mais de US$ 1,1 milhão em despesas de viagem.

O diretor financeiro associado da Igreja Adventista, Ray Wahlen, lembrou que “a Associação Geral opera com um limite de 2% do total do dízimo bruto”. “Em 2018, a sede mundial da Igreja operou US$ 4 milhões abaixo do orçamento e mais de US$ 7,2 milhões abaixo do limite de 2%”, complementou.

Wahlen também se referiu às despesas operacionais totais. Ele observou que estavam significativamente abaixo do máximo permitido no regulamento votado. "Em termos percentuais, as despesas operacionais reais do escritório foram de apenas 85,64% do teto". No geral, Prestol-Puesán informou que a média de doações por semana em dízimos e ofertas missionárias (excluindo ofertas para a igreja local) chegou a US$ 50 milhões de dólares.

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­­­O que poderia acontecer em 2019 e depois?

Os líderes financeiros da Igreja antecipam que a volatilidade de moedas ainda pode afetar a operação financeira em 2019 e mais além. "Continuaremos fazendo o melhor que pudermos para antecipar e minimizar o impacto negativo da flutuação cambial sobre nossa renda. Despesas e alocações serão cuidadosamente monitoradas também", disse Prestol-Puesán.

Mas além dos ciclos do mercado e das flutuações cambiais, Prestol-Puesán comentou que sentiu “um profundo sentimento de gratidão” pela fidelidade dos membros da Igreja e pela orientação de Deus."Ele nos guiará e proverá para nós de acordo com o que considera ser o melhor", afirmou o diretor financeiro.

É por essa razão, Prestol-Puesán enfatizou, que os líderes fazem certo em dormir bem à noite e estarem energicamente envolvidos durante o dia. Deus nos manterá em perfeita paz”, concluiu.