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Presidente mundial adventista pede oração por causa de ciclone em Moçambique

Tempestade tropical já deixou mais de 120 mortos e pelo menos 1 milhão de afetados em Moçambique e Malawi, segundo autoridades locais.


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Já se fala em 1 milhão de afetados por conta de ciclone que atingiu Moçambique. (Foto: Portal G1)

A Universidade Adventista de Moçambique, que receberá parte da oferta do décimo terceiro sábado no fim de março de 2019, está diretamente na rota do ciclone Idai. Ele entrou em terra firme com ventos de até 165 quilômetros por hora no dia 14 de março, perto de Beira, uma cidade portuária de 500 mil habitantes, onde a Igreja Adventista administra a instituição educacional. O fenômeno já deixou mais de 120 mortos, segundo informaram agências de notícias.

Uma equipe de líderes da Igreja, liderada pelo pastor Alberto Timm, diretor associado do Ellen G. White Estate, da sede mundial adventista, realizavam a Conferência Internacional de Bíblia e Missão na universidade quando a tempestade sucedeu pela primeira vez no início da semana.

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“Orem pelos membros da nossa Igreja em Moçambique, especialmente pelos membros da nossa universidade adventista em Beira”, escreveu Wilson na sua página no Facebook. Ele também pediu orações para aqueles em Moçambique e no Malawi já afetados pelo ciclone, que inicialmente entrou em terra no meio da semana, derrubando o teto de pelo menos um prédio da universidade e causando outros danos antes de seguir para o mar.

Em sua primeira passagem, o ciclone Idai matou pelo menos 122 pessoas em Moçambique e no Malawi, conforme informou o canal americano The Weather Channel. A BBC reportou que Moçambique estava preparada para o “pior cenário” enquanto o ciclone se fortalecia e voltava na noite de 14 de março.

Destruição

Horas antes do retorno do ciclone, o presidente da universidade, Heraldo Lopes, avaliou os danos iniciais em um vídeo publicado na página de Wilson no Facebook. "Este é o lugar onde o telhado saiu”, contoue ele, em português, ao mostrar um prédio de tijolos sem telhado. “Estamos orando a Deus para que nada mais aconteça com a universidade.”

A instituição tinha sido escolhida para ser uma das beneficiárias de uma oferta do décimo terceiro sábado coletada no último sábado de março de 2019. Os fundos são para ajudar a expandir a popular faculdade de nutrição da universidade. Após a primeira onda da tempestade, a Conferência da Bíblia foi suspensa até nova ordem. Timm e outros líderes da Igreja, incluindo vários da sede administrativa para uma região da África e do Oceano Índico, deslocaram-se para um hotel na esperança de evitar a maré ciclônica, com ondas que devem atingir pelo menos seis metros de altura.

De acordo com William Timm, filho do pastor Alberto, o último contato que recebeu do pai foi por meio de uma mensagem enviada na quinta-feira, às 17h28, quando ele comentou que espera a proteção divina por conta do terrível desastre. Ele explicou que estava escondido no banheiro para se proteger e afirmou que grande parte do hotel onde estava foi destruído.

O pastor Ted Wilson reiterou seu apelo por orações por Moçambique e Malawi, bem como pela África do Sul e pelo Zimbábue, que também podem sofrer o impacto do ciclone. E informou, na tarde desta sexta-feira, 15, falando dos participantes do evento teológico, que "recebemos a informação de Elias Brasil (diretor do Instituto de Pesquisa Bíblica), que a recebeu de Gideon Reyneke, líder de uma das regionais adventistas que atende Moçambique, informando que as pessoas estão seguras em Beira, Moçambique! Louvamos a Deus pelo Seu maravilhoso poder protetor na Beira, Moçambique, durante o horrível ciclone". Ele reitera que as comunicações estão precárias em toda a parte afetada, por isso são poucos os dados que se consegue obter a respeito dos afetados.