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Pioneiros organizaram Igreja Adventista na América do Sul há 125 anos

Cerimônia em Crespo Campo, na Argentina, ressaltou legado daqueles que iniciaram o trabalho no continente e a necessidade de continuar a levar esperança à população.


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Três carroças iniciaram a celebração dos 125 anos da Igreja Adventista na Argentina (Foto: José Peñafiel)

Em uma manhã ensolarada, em Crespo Campo, província de Entre Ríos, Argentina, pôde-se ver três carruagens se aproximando do lugar onde nasceu a Igreja Adventista na América do Sul. Ela foi organizada no dia 9 de setembro de 1894 e no dia 20 de setembro de 2019 abriu suas portas para celebrar e agradecer a Deus por tantas bênçãos ao longo desses 125 anos.

Mais de 140 pessoas estiveram na cerimônia, que representou a época em que o pastor Frank H. Westphal, com outras 36 pessoas, organizaram a Igreja nessa região do mundo. Participaram da celebração os administradores das sedes da denominação para a oito países da América do Sul (Divisão Sul-Americana), para todo o território argentino (União Argentina), além de instituições como Nuevo Tiempo, Asociación Casa Editora SudamericanaGranix, Sanatório Adventista del Plata, Clínica Adventista Belgrano e Universidad Adventista del Plata.

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O encontro ainda contou com a presença do secretário de cultos da Argentina, doutor Alfedro Miguel Abriani, que destacou: “Agradeço e valorizo muito o trabalho e a contribuição feitos pela Igreja Adventista”.

Já o presidente da Igreja Adventista para oito países da América do Sul, pastor Erton Köhler, reforçou que estar ali renova o compromisso , a visão e a missão de levar o evangelho adiante. "[O] que, com muito sacrifício, os pioneiros levaram. Deus nos dá a oportunidade de concluir o que eles começaram”, sublinhou.

De igual modo, o pastor Darío Caviglione, que preside a denominação na Argentina, refletiu sobre sua presença naquele lugar. “Estar aqui sempre dá a sensação de gratidão, e também de algo especial: de compromisso, de renovação. A Igreja continua desenvolvendo a obra iniciada pelos pioneiros”, assegurou.

Durante o programa, o pastor Edwin Mayer interpretou Westphal, primeiro ministro adventista a trabalhar na América do Sul, e um grupo de pessoas representou como foi a reunião que deu início à Igreja no continente.

Os líderes das diferentes regiões eclesiásticas da Argentina foram incentivados pelo pastor Caviglione a seguirem escrevendo a história; a manterem a tocha acesa ao compartilhar o evangelho e reforçar o compromisso para com a missão com o mesmo espírito que os fundadores tiveram em setembro de 1894.

Missão ininterrupta

Griselda, emocionada e feliz pela decisão de começar uma nova vida ao lado de Cristo (Foto: Alexis Villar)

No marco da semana de evangelismo “A Maior Esperança”, iniciada no dia 21 e que será encerrada no dia 28 de setembro, a Igreja Adventista no país se propôs a alcançar 1.250 cerimônias batismais. E, exatamente, a primeira delas foi iniciada com essa celebração.

Nélida Ifraín e Griselda Dupuy entregaram sua vida por meio do batismo. São duas mulheres que decidiram seguir a Jesus e que hoje se somam à missão de fazer discípulos a fim de que mais pessoas conheçam a respeito do amor e da redenção oferecidos por Deus a cada ser humano.

Memória

Os administradores da União Argentina (esquerda) e Divisão Sul-Americana juntos às novas placas. (Foto: Alexis Villar)

Do lado de fora da igreja, no caminho que leva ao museu histórico da Igreja Adventista, em Crespo, foram descerradas duas placas que deixam o legado de haver alcançado 125 anos de história na América do Sul e feito o compromisso de continuar anunciado o evangelho de Cristo.

Assista ao programa: