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Igreja vota mudança de status de sede administrativa no sul do Maranhão

Como resultado de seu crescimento e solidez, a Missão Sul Maranhense torna-se, a partir de 2022, Associação Sul Maranhense.


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Pastor Leonino Santiago durante apresentação da proposta de mudança de status para os delegados da reunião sul-americana da Igreja (Foto: Gustavo Leighton)

Foi aprovado pelo plenário do Concílio Quinquenal da Igreja Adventista do Sétimo Dia para oito países sul-americanos a mudança de status da Missão Sul Maranhense, sede administrativa da Igreja no sul do Maranhão. Com isso, ela deixa de ser uma Missão e torna-se uma Associação. A decisão ocorreu nesta segunda-feira, 8, em Brasília.

Essa condição lhe confere mais autonomia de decisões e organização, e atesta sua capacidade de autossustento. Isso é resultado do crescimento do número de membros da Igreja na região e da consolidação do trabalho desenvolvido.

Procedimentos para mudança

O processo de alteração, iniciado em agosto deste ano, incluiu a visita de uma comissão avaliadora formada pelos administradores da Igreja na América do Sul e na região Norte no Brasil. Na ocasião, a comissão apreciou os relatórios que detalhavam as condições de todos os setores que integram as atividades da Missão Sul Maranhense.

O pastor Stanley Arco, presidente da denominação para oito países sul-americanos, expressou sua percepção ao ter contato direto com a Igreja na localidade. "É um privilégio saber que a Igreja está forte, que a educação é forte, que, acima de tudo, a Igreja está envolvida em pregar o Evangelho, em anunciar a volta de Jesus. Isso é fantástico!", entusiasmou-se.

Líderes da Igreja Adventista durante visita à sede da Missão Sul Maranhense (Foto: Arquivo)

A capacidade de subsistência e de expansão é um dos quesitos avaliados para a mudança de status. Sobre esse aspecto, o pastor Marlon Lopes, diretor financeiro da Igreja para oito países sul-americanos, declarou: "Me surpreendi com os números, com o crescimento, com a solidez deste campo, com o projeto que existe da pregação do Evangelho. E quando se muda status de uma Missão para Associação, uma coisa muito forte é a sustentação que esse campo terá para crescer, não apenas sobreviver. Certamente, a Missão Sul Maranhense tem condição de crescer mais do que vem crescendo. Portanto, estamos felizes de acompanhar essa evolução, quando o campo deixa sua juventude e chega à idade adulta”, disse durante a visita

Ao final da avaliação, a comissão foi favorável à mudança de status e decidiu recomendar essa decisão à aos membros do Concílio Quinquenal da sede sul-americana.

Desenvolvimento contínuo

Sediada em Imperatriz, a maior cidade do interior do Maranhão e estrategicamente localizada, a Missão Sul Maranhense iniciou suas atividades em 2006. Ela surgiu da divisão de território da Associação Maranhense, estabelecida na capital, São Luís. Desde então, coordena as atividades da Igreja em 127 municípios do Estado. Em cada uma dessas cidades há a presença adventista. Atualmente, há mais de 56 mil membros adventistas, 573 congregações e 55 pastores atuantes.

Leonino Santiago, presidente da Igreja para o Pará, Amapá e Maranhão, aponta algumas características comuns aos adventistas nesse território, que justificam o desenvolvimento alcançado nesse período. "A mudança de status acontece considerando que a Igreja amadureceu espiritualmente. Há uma convicção de cada membro adventista nessa região em nossa identidade e mensagem profética. Além disso, destacamos a visão missionária. Há o envolvimento de membros de todas as idades e ministérios na pregação do Evangelho. Acima de tudo, entendem o seu papel para esse tempo", enumera Santiago. Ele salienta ainda o trabalho nas áreas de Educação, Publicações e Ação Solidária Adventista (ASA).

Sede da Igreja Adventista para o sul do Maranhão (Foto: Arquivo)

Para o pastor Valmir Barros, presidente da Missão Sul Maranhense, essa nova fase da Igreja na região coroa o esforço de tantos que colaboraram com o trabalho nesse território e renova o compromisso dos membros. "Começamos com cerca de 36 mil membros. Hoje somos quase 60 mil. Ou seja, houve um progresso expressivo nesse período. Da mesma forma, ressalto o crescimento da fidelidade dos nossos membros. Ganhamos maturidade e sustentabilidade. Então, com a mudança de status nós temos a responsabilidade de ajudar mais os outros campos que estão no território da região Norte e na América do Sul", considera Barros.

A mudança entra em vigor a partir do 1° de janeiro de 2022.