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Igreja nomeia novo diretor do Serviço Voluntário Adventista

Pastor Joni Roger Oliveira ajudará a preparar e enviar voluntários para atender a denominação na América do Sul e em outros países.


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Por Jefferson Paradello

Nos últimos anos, Joni Roger tem atuado diretamente com os jovens (Foto: Reprodução / Facebook)

Nos últimos anos, Joni Roger tem atuado diretamente com os jovens (Foto: Reprodução / Facebook)

A Comissão Diretiva da Igreja Adventista para oito países sul-americanos votou nesta quarta-feira, 8, o novo diretor do Serviço Voluntário Adventista (SVA). O pastor Joni Roger Oliveira, que até o momento liderava o Ministério Jovem nos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins e Distrito Federal assume a função anteriormente exercida pelo pastor Elbert Kuhn.

Natural de Belo Horizonte, em Minas Gerais, Oliveira graduou-se em Teologia pelo Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp), campus Engenheiro Coelho, no ano de 2005. Pós-graduado em Aconselhamento Familiar, é mestre em Missiologia Urbana pela mesma instituição.

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Ao longo de sua carreira, atuou como capelão do Colégio Adventista do Portão, em Curitiba; foi pastor das igrejas do Portão, do município de Piraí do Sul, e do bairro Vista Alegre, na capital paranaense. Posteriormente, liderou o Ministério Jovem da sede administrativa da Igreja Adventista do Sétimo Dia para a região central do Paraná. E há pouco mais de dois anos estava à frente do Ministério Jovem, Desbravadores, Aventureiros, Universitários e Música para o Centro-Oeste do Brasil.

Para Oliveira, os jovens que liderarão a Igreja no futuro devem ter a oportunidade de viver experiências de voluntariado (Foto: Arquivo pessoal)

Aos 34 anos, casado e pai de duas filhas, Oliveira assume a nova responsabilidade de olho na integração. Para ele, é preciso aproximar cada vez mais o voluntariado e o jovem, que é o principal público-alvo do SVA. “Sonhamos em continuar o que outros já começaram e fazer mais parcerias com o Ministério Jovem e dos Universitários para nos aproximar deles. Também queremos potencializar as experiências de voluntários nos mais diferentes congressos e criar oportunidades de mais intercâmbio”, ressalta. “Nosso principal papel é facilitar esse processo. Queremos construir pontes.”

Oliveira cresceu lendo histórias de missionários publicadas pela Casa Publicadora Brasileira, o que, desde cedo, ajudou a despertar seu desejo de contribuir com o preparo de pessoas para servir a Igreja, o próximo e apressar a volta de Jesus, justamente o que ele reforça ter feito nos últimos anos. “A gente devorava aqueles livros e sonhava com as experiências de missionários. Hoje tenho amigos que vivem isso em outros países, e é algo que eu admiro e me motiva. Mas o meu maior senso de missão veio do meu pai, que até hoje é um grande discipulador, e plantou no meu coração o senso de capacitar e servir pessoas”, sublinha.

Em 2005, ele realizou uma série evangelística em Moçambique, na África, o que intensificou ainda mais seu comprometimento com essa causa. Neste ano, foi até São Tomé e Príncipe para participar de outro projeto missionário. “Sempre tentei aproveitar as oportunidades que Deus me deu para crescer como ser humano. Tudo o que vivi até aqui me ajudou a perceber que preciso depender de Deus, de sua graça e de seu amor para terminar a obra do evangelho. Por isso, agora espero que Deus me use com o objetivo de fortalecer o preparo e envio de jovens missionários”, pontua.

A toda língua

O Serviço Voluntário Adventista é mantido pela Igreja Adventista e tem como objetivo capacitar pessoas para que sirvam em escolas, universidades e outras instituições da denominação, seja em seu próprio país ou em outras localidades do mundo. Além do desenvolvimento pessoal, o programa promove o crescimento espiritual, profissional e cultural. Atualmente, 678 voluntários sul-americanos integram projetos dessa natureza ao redor do globo.

As nações que mais recebem participantes da América do Sul são Quirguistão, Egito, Itália e Indonésia. As vagas mais ofertadas são para professor de inglês, professor de séries iniciais, preceptor, assistente de cozinha, capelão e designer gráfico. Os projetos podem durar de oito meses a dois anos.

Para se tornar mais conhecido e se aproximar de interessados, nos últimos anos o SVA tem investido no uso de redes sociais e na participação em congressos voltados para jovens, e em outros relacionados a projetos missionários, como o I Will Go, que terá sua próxima edição internacional em 2019 em Lima, no Peru, e espera receber três mil pessoas.

Para obter mais informações sobre o programa, conhecer as vagas disponíveis e o que fazer para tornar-se um voluntário, visite sva.adventistas.org