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Estatísticas revelam crescimento mundial da Igreja Adventista

Após apresentação de relatório, secretário geral da organização sugeriu passos para que os membros alcancem unidade na missão


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Em 2018, mais de 1.8 milhão de pessoas se uniram à Igreja Adventista pelo batismo ou profissão de fé (Foto: Tor Tjeransen/ADAMS)

“Somente a presença e o trabalho do Espírito Santo podem ajudar os membros de uma Igreja Adventista do Sétimo Dia cada vez mais internacional a conviver bem e permanecer juntos em unidade para a missão”.

As palavras do pastor G.T. Ng, secretário da sede mundial da Igreja Adventista do Sétimo Dia, foram pronunciadas  durante a apresentação do relatório do departamento no Concílio Anual mundial da organização, no último dia 7. Na ocasião, Ng compartilhou estatísticas enfatizando as diferenças e semelhanças da Igreja nas diversas regiões do mundo.

Dados da Igreja até o final de 2018

De acordo com o relatório, 1.383.427 pessoas se uniram à Igreja pelo batismo e profissão de fé em 2018 (30.000 adesões a mais que em 2017).  O ano encerrou com um total de 21.414.779 membros no mundo (cerca de 687 mil a mais em relação ao ano anterior). “Louvamos a Deus pelo crescimento saudável”, disse Ng, ressaltando que o número de membros varia consideravelmente entre as regiões do Planeta.

O secretário acrescentou, ainda, que “a Igreja Adventista do Sétimo Dia é cada vez mais internacional", estando presente em 215 dos 235 países reconhecidos pelas Nações Unidas. “[Ela] tem um alcance global porque assim deve ser, porque a profecia bíblica designa que assim seja", afirmou, completando com um trecho da escritora Ellen White no livro Testemunhos para a Igreja, volume 6, página 23: “O povo de Deus tem diante de si uma poderosa obra, obra esta que deve continuar a elevar-se a maior preeminência. Nossos esforços nos ramos missionários devem tornar-se muito mais extensos. Um trabalho mais decidido do que o que tem sido feito deve ser efetuado antes do segundo aparecimento de nosso Senhor Jesus Cristo. O povo de Deus não deverá interromper seu trabalho antes que este alcance o mundo inteiro”.

Boa convivência

“Com centenas de nacionalidades, línguas e dialetos ao redor do mundo, como conviver bem como uma igreja? (...) Como uma cultura de conflito convive com uma cultura de consenso?”, indagou Ng. Respondendo à própria questão, Ele citou o exemplo dos discípulos de Cristo: "Eles não eram todos loucos uns pelos outros. Veja quão rápido se separaram depois que Jesus partiu. Tinham uma mistura explosiva de personalidades, e eram altamente competitivos. (...) Porém, uma mudança repentina aconteceu, de acordo com o que está registrado na Bíblia, em Atos capítulos 1 e 2. Eles se reuniram, oraram juntos, ficaram juntos. Quando Pedro começou a pregar, os onze se levantaram com ele”.

Para o secretário, o derramamento do Espírito Santo fez a diferença. Ele conduziu os discípulos "da confusão à ordem, da competição à colaboração, da inveja à compaixão, do medo à confiança, da maledicência à adoração, e do desespero à esperança”. Assim, Ng acredita que somente a influência do Espírito pode proporcionar a uma Igreja internacional uma convivência pacífica e convergente em propósito.

As reuniões do Concílio Anual da Igreja Adventista ocorreram de forma virtual, com a participação de líderes de diversas instâncias da organização em todo o mundo.


Conteúdo originalmente publicado em Adventist Review.