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Delegados votam que Divisões não podem autorizar ordenação de mulheres

Decisão dos delegados diz respeito à ordenação ao ministério pastoral.


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Delegados tiveram de se registrar antes de votar

Delegados tiveram de se registrar antes de votar

San Antonio, EUA … [ASN] Por 1.381 votos contra 977, os delegados presentes à Assembleia Mundial da Igreja Adventista do Sétimo Dia votaram que as 13 Divisões não podem autorizar ordenação de mulheres ao ministério pastoral. O assunto já é debatido oficialmente em reuniões da Igreja desde o ano de 1995. Votaram 2.363 delegados. Houve cinco abstenções.

Antes de iniciar os trabalhos administrativos, o pastor Ted Wilson, presidente mundial da organização, pediu aos delegados que se manifestassem sobre o assunto com muita oração. Ele lembrou que, em 1990, a decisão da Assembleia foi por não ordenar mulheres. Em 2010, na reunião realizada em Atlanta, o assunto foi objeto de uma solicitação para que fosse mais uma vez apresentado. E o pedido foi aceito nessa Assembleia de San Antonio.

O vice-presidente mundial, pastor Michael Ryan, conduziu os trabalhos administrativos e explicou que a votação se daria com cédulas secretas. Todos os delegados tiveram seus registros checados para confirmar o número de presentes. Os registros oficiais dão conta de 2.500 delegados nessa Assembleia.

A pergunta objetiva feita aos delegados, para que respondessem sim ou não, foi se as Divisões têm autorização para decidir sobre ordenação de mulheres em seu território.

Comitê de Estudos

Durante dois anos, teólogos de todo o mundo foram chamados para debate o assunto sob o ponto de vista teológico em um comitê chamado TOSC. As conclusões obtidas a partir desse debate foram apresentadas e votadas no Concílio Anual da Associação Geral da Igreja Adventista.

O coordenador desse Comitê, pastor Artur Stele, um dos vice-presidentes mundiais, esclareceu que pelo menos três posicionamentos ficaram definidos após os estudos.

Segundo o pastor Erton Köhler, presidente da Divisão Sul-Americana, com essa decisão mundial, a Igreja para oito países sul-americanos seguirá em harmonia com a decisão votada e avaliará, por diferentes meios, na sua Comissão Diretiva, como ampliar a presença feminina na liderança das congregações locais e da sua própria organização. [Equipe ASN, Felipe Lemos]