Neste final de semana, entre os dias 20 e 22 de maio, os líderes da Igreja Adventista no Centro-Oeste do Brasil estiveram reunidos para a Comissão Plenária da UCOB. Esta reunião acontece todos os anos para alinhar as metas de trabalho na igreja, votar decisões e apresentar novos projetos para o próximo ano.

Entre os temas discutidos, estava a votação dos nomes para liderar a igreja no Estado do Tocantins, no Oeste de Mato Grosso, no Hospital Adventista do Pênfigo e no Colégio Adventista Brasil Central, além dos tesoureiros assistentes para as áreas religiosa, de Educação e Publicações da região Centro-Oeste.

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Também foram apresentados os relatórios dos campos, instituições e departamentos da UCOB. O tema do evento “Jesus precisa Voltar”, norteou todas as apresentações, que mostraram a urgência da pregação do evangelho nas diversas frentes da igreja nesta região. Atualmente, a Igreja Adventista no Centro-Oeste conta com 139.375 membros ativos, 823 igrejas, 773 grupos e 266 pastores, entre aspirantes e ordenados ao ministério.

Na área de Educação o resultado pós pandemia foi surpreendente, já que em 2022 houve o maior crescimento dos últimos quatro anos. Ao todo, são 36 escolas espalhadas pelos cinco estados do Centro-Oeste, e 27.371 alunos. Quase 4 mil alunos a mais do que em 2021.

O Instituto de Missão da UCOB que desde 2019 tem realizado o trabalho de treinamento e envio de missionários, também apresentou seu relatório. Até agora, mais de 100 alunos já participaram dos cursos oferecidos pelas modalidades online e presencial e mais de 200 missionários do projeto Um Ano em Missão já foram treinados. Atualmente, seis alunos estão servindo em contextos transculturais, enviados e assistidos pelo Instituto de Missão da UCOB. Segundo Aline Piologro, diretora do Instituto, várias metas e objetivos já foram traçados para os próximos meses. “Pretendemos oferecer mais capacitações presenciais, tanto na base localizada no IABC, quanto na base localizada no Araguaia; queremos também firmar mais parcerias nacionais e internacionais para o levantamento de missionários e de recursos financeiros; e, claro, temos o objetivo de ter mais voluntários enviados pelo Serviço de Voluntariado Adventista”, enfatiza Aline.

Outro projeto missionário que tem se destacado nessa região é o Um Ano em Missão, que teve o menor índice de desistência desde a sua primeira edição. O projeto iniciou o ano com 75 missionários e apenas cinco desistiram até o momento. O objetivo dos líderes jovens não é enviar o maior número de missionários para o projeto, mas sim de enviar jovens qualificados e que queiram realmente cumprir a missão. Neste ano, outra novidade também foi o método de formação das equipes que antes eram formadas por voluntários de estados diferentes. “Desta vez, as equipes foram formadas por missionários de um mesmo estado e a equipe permanece no seu estado de origem para realizar a missão. Isso tem facilitado o relacionamento entre os departamentais e suas equipes já que já estão familiarizados com aquela liderança”, explica o pastor Richard Ogalha, líder de jovens para o Centro-Oeste. “É importante reforçar que o OYiM não é um trabalho para substituir o trabalho dos membros das igrejas, mas sim para fortalecer. Afinal, os jovens vão embora no final do ano e os membros da igreja devem dar sequência aos projetos que foram iniciados por eles”, completou.

O presidente da Igreja Adventista no Centro-Oeste, pastor Alijofran Brandão, ressaltou a importância de ter uma liderança focada na missão. “Nós precisamos de líderes que tenham consciência missionária. Muitas pessoas podem ser influenciadas por esses líderes. Nós somos líderes de um movimento missionário e querermos que as pessoas entendam como é viver o evangelho. Meu desejo é que esse espírito se propague entre nós de uma forma muito mais intensa”, expressa.

A psicóloga Emilly Costa, foi uma das representantes voluntárias dos membros das igrejas que acompanhou as reuniões administrativas da UCOB nos últimos dois anos. Para ela, a experiência foi marcante e trouxe crescimento espiritual. “Ver o crescimento da igreja nesses últimos anos mostra a providência divina a frente de tudo e homens muito consagrados e dedicados à obra do Senhor. Hoje eu vejo com mais maturidade o meu papel como membro da minha igreja. Eu posso opinar, ajudar a encontrar soluções e ter novas ideias de como alcançar toda a igreja”, comenta.