Presidente da Igreja Adventista do Sétimo Dia na América do Sul ora pelos líderes da Região Sul.

Governador Celso Ramos, SC ... [ASN] Os adventistas do sétimo dia que congregam nas igrejas da região Sul do país irão fazer mais em 2016. Mais oração de uns pelos outros, mais leitura da Bíblia, mais pequenos grupos de estudos, mais ações solidárias, acolher mais pessoas nos templos, mais ministérios, mais “semeadura” (evangelismos), mais “colheita” (batismos) e mais iniciativas que façam a Igreja crescer e cumprir seu propósito. Isso é o que planeja para o próximo ano, a sede regional da Igreja Adventista para os estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina — a União Sul Brasileira (USB). A proposta foi apresentada na abertura da trigésima Reunião de Planejamento da instituição, na tarde de segunda-feira, dia 24 de agosto. O encontro, realizado no Centro Adventista de Treinamento e Recreação (Catre), em Governador Celso Ramos (SC), tem a presença de todos os 134 diretores de departamentos que trabalham nos nove campos da região e na sede. A ocasião serviu, inclusive, para que os novos líderes e aqueles que mudaram de local ou departamento fossem apresentados.

Com base no direcionamento dado pela sede que administra a Igreja na América do Sul (Divisão Sul-Americana - DSA), a ideia é que os fiéis se engajem ainda mais nos três pilares que sustentam as ações no continente: comunhão com Deus, relacionamento entre a Igreja e com a comunidade, e a missão de evangelizar. “A Igreja tem esse ‘esqueleto’ (comunhão, relacionamento e missão) e, a partir daí, cada um constrói o seu projeto. A gente quer que tomem essa base e cresçam cada vez mais”, explica o líder sul-americano, Erton Köhler. O pastor foi o orador da abertura, momento em que apresentou as mudanças no quadro dos líderes sul-americanos em decorrência da Assembleia da Associação Geral da Igreja Adventista, realizada nos EUA em julho. Köhler também falou sobre a agenda para 2016 e a necessidade de ainda haverem sonhadores, como nos tempos bíblicos e no início de todas as inovações ocorridas entre os pioneiros, além daqueles que fizeram parte da história recente da Igreja.

O sonho para 2016 do presidente dos adventistas na região Sul, Marlinton Lopes, é que os fiéis busquem ainda mais atuar segundo os dons que receberam. Por isso, o planejamento deve ser simples: menos técnico e mais espiritual, possibilitando a pluralidade de iniciativas. “Muitas vezes, nós engessamos o programa e todos têm que fazer a mesma coisa. A nossa ênfase não está em métodos, mas em pessoas. Em vez de alguns fazerem a mesma coisa, é importante que todos façam alguma coisa. Não importa o que fizer, importa é que transforme o dom em ministério. Nós queremos dar opções para o membro fazer aquilo que está de acordo com seu talento”, enfoca o pastor, que idealiza o desenvolvimento de dons dentro da visão Cada Um Salvando Um e do discipulado de novos adventistas por meio da comunhão, do relacionamento e da missão.

A ideia do “mais”, que dá a ênfase para o trabalho na América do Sul em 2016, é uma maneira de potencializar as ações da Igreja. “A gente olha para a União Sul Brasileira e vê um projeto muito bem organizado, o 'Cada Um Salvando Um'. A União tem metas claras, mas o nosso desafio é ver onde estamos e sonhar com mais. O que mais pode ser feito que ainda não foi feito?! Que áreas nós podemos crescer mais do que crescemos?! Nós esperamos que a União se desafie mais, desafie seus líderes e pastores para encontrar novas maneiras, novas ideias, novos métodos para ir além do que nós fomos hoje”, afirma Köhler.

Com o tema evangelístico para 2016, Esperança Viva, o evento seguiu até quarta-feira, dia 26. Os líderes, divididos por departamentos, tiveram reuniões a fim de planejar calendários e traçar metas para o próximo ano. [Equipe ASN, Gustavo Cidral]

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