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Inclusão

Inclusão é tema de treinamento para professores de escola sabatina

O Ministério da Criança e Adolescente promoveu a temática trazendo orientações para que a igreja se torne mais inclusiva.


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Trimestral abordou tema da inclusão com professores voluntários das classes infantis (Imagem: Jaime Costa)

No Brasil, mais de 17 milhões de pessoas, acima de 2 anos, têm algum tipo de deficiência, de acordo com o levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As informações fazem parte da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS,) de 2019, divulgada em agosto de 2021. Segundo a Organização Mundial da Saúde, pode ser considerada como deficiência “qualquer pessoa com perda ou anormalidade da função psicológica, fisiológica ou anatômica”.

Com o objetivo de melhorar o atendimento a esse público, o Ministério da Criança e do Adolescente da igreja adventista no sul do Paraná, realizou no domingo, 20, uma palestra sobre inclusão no encontro de capacitação de professores da Escola Sabatina.  

De acordo com a coordenadora do departamento, Thaís de Oliveira, o tema abordado havia sido solicitado pelos próprios participantes, que encontravam dificuldades em lidar com a questão nas classes infantis de ensino bíblico das igrejas. “Na escola essa pauta da inclusão é muito trabalhada, só que nós temos a maior escola do mundo, que é a escola sabatina e ali nós estamos recebendo crianças com transtornos, com deficiência, portanto, as professoras e coordenadoras precisam estar preparadas para receber essas pessoas e incluí-las”, destaca.

Assuntos abordados na palestra trataram sobre conscientização e etiqueta da inclusão (Imagem: Jaime Costa)

Para a pedagoga, especialista em inclusão, Rosângela Silva, inclusão vai muito além de um espaço adequado para pessoas com deficiência. Um ambiente inclusivo tem muito a ver com a forma como essas pessoas são tratadas. “Existe uma nomenclatura correta que é, pessoa com deficiência. Jamais devemos usar termos pejorativos, como aleijado ou inválido. Por exemplo, falar “ele é deficiente, mas é ótimo aluno” denota preconceito”, detalha.

Foram informações e orientações que a voluntária Jaciane Souza, que atua como professora em uma classe com crianças na pré-adolescência, aproveitou muito bem. “Ela deu várias dicas e foi tudo muito válido, para que a gente possa aprender como trabalhar e incluir nossos alunos com deficiência, tornando nossas aulas mais proveitosas para eles”, explica.

O evento, mais popularmente conhecido como “Trimestral”, foi realizado em 3 edições, contemplando o público da região de União da Vitória, Paranaguá e Curitiba.