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Ser jovem adventista é um privilégio e uma responsabilidade

O Senhor nunca faz sua obra pela metade, quando nos submetemos à sua vontade, Ele sempre nos leva ao melhor.


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Por Samuel Nunes

Arnon Arruda: como disse Monteiro Lobato: quem mal lê, mal ouve, mal fala, mal vê.

Arnon Arruda, 22 anos, frequenta a Igreja Adventista do 7º Dia do bairro Major Prates em Montes Claros. Atuando nesta igreja, ocupa cargos de liderança. Atua também com desenvoltura fora dos templos adventista, como no dia do Jovem Adventista comemorado no último sábado.

Formado em Direito, demonstrando empreendedorismo montou seu próprio escritório de advocacia.

Conheça um pouco mais da trajetória do Dr. Arnon Arruda que desde criança sonhava em ser advogado e decidiu colocar esse sonho nas mãos de Deus.

 

Conte um pouco da sua trajetória, mesmo ainda muito jovem você já se mostra um atuante advogado e que já abriu o seu próprio escritório. Como foi sua caminhada até aqui?

Eu me mudei para Montes Claros/MG em 2013 para iniciar a faculdade de Direito, pois a pequena cidade em que morava (Gouveia/MG) não me oferecia grandes perspectivas profissionais. Minha família também se mudou para cá e percebi os esforços que meus pais fizeram para que eu e meus irmãos pudéssemos estudar, o que me motivou a sempre buscar o melhor.

Desde criança sonhava em ser advogado e decidi colocar esse sonho nas mãos de Deus, que, claro, fez o melhor por mim. A começar pela escolha da instituição de ensino, das atividades acadêmicas, dos estágios profissionais e das perspectivas para minha carreira, culminando na abertura do meu próprio escritório de advocacia.

O Senhor nunca faz sua obra pela metade, quando nos submetemos à sua vontade, Ele sempre nos leva ao melhor.

“Pensar grande dá o mesmo trabalho que pensar pequeno. Então, é melhor pensar grande” – Albert Venâncio.

Ser jovem adventista dentro da faculdade. Como superou os desafios e as lutas, e o que veio a sua mente no dia da formatura?

A faculdade proporciona grandes experiências, mas é preciso vigilância para não deixar que elas prejudiquem nossa fé.

Acredito que um dos fatores mais importantes para que me mantivesse firme durante à faculdade foi o envolvimento nas atividades da Igreja. Estar engajado na obra nos ajuda a preservar nossa identidade cristã.

O dia da minha formatura foi um dos mais alegres da minha vida. Ao receber o diploma, vi a alegria nos olhos dos meus pais, Almir e Rosane,

da minha amiga Ágata, que também estava lá. Lembrei de toda minha dedicação ao curso e de como Deus direcionou meu caminho, de modo que foi impossível não me emocionar.

Você atua na direção de jovens, diácono, professor de escola sabatina e vice-secretário da igreja. Como você concilia a advocacia com as atividades na igreja adventista?

O primeiro passo é dar prioridade ao que é prioridade e lembrar que 24 horas é tempo suficiente para resolver tudo que precisamos. Eu organizo meus compromissos com precisão para que consiga ser eficiente em todas as funções que ocupo.

Ademais, quando alguma preocupação começa a atrapalhar minhas demais funções, medito em Mateus 6:27: “quem de vocês pode encompridar a sua vida, por mais que se preocupe?” e procuro me tranquilizar.

Foi comemorado no último sábado, o Dia Mundial do Jovem Adventista, uma data celebrada com inúmeras atividades sociais e de caráter missional. Qual a importância desta data na sua concepção e como é ser jovem adventista nos dias atuais?

O Dia Mundial Do Jovem Adventista é um marco de extrema importância na fidelidade do jovem. Afirmo isso porque é preciso incutir na nossa juventude um sentimento de pertencimento, é preciso que o jovem saiba que ele faz parte de um grupo extraordinário, ajudando-o a ter a identidade do jovem adventista.

Reservar uma data para mostrar à sociedade que os jovens adventistas existem, são unidos e se orgulham disso reforça a comunhão de todos. A união faz a força.

Ser jovem adventista é um privilégio e uma responsabilidade. Temos a missão de mostrar ao mundo o poder que um jovem tem nas mãos de Deus e separar um dia só para isso nos ajuda nessa tarefa.

É comum jovens afirmarem que não tem muito tempo ou pouca disposição para leitura. Você é visto por muitos como dinâmico, boa percepção dos fatos e de boa oratória. Qual a importância da leitura para a sua formação?

A leitura é absolutamente imprescindível para qualquer formação, sobretudo para a advocacia, que demanda permanente estudo.

Todavia, ler não é importante apenas para formação acadêmica, também o é para formação do ser humano como um todo. O maior exemplo disso é que a palavra de Deus para nós está compilada em um livro e não há espiritualidade verdadeiramente sólida sem profundo conhecimento da bíblia.

Como disse Monteiro Lobato: quem mal lê, mal ouve, mal fala, mal vê.

Quais palavras você deixaria para o jovem que de repente esteja desiludido com a vida no aspecto material e espiritual?

Primeiramente, devemos nos lembrar das palavras de Jesus, que nos mandou ficar animados, pois Ele venceu o mundo.

Além disso, quando temos um sonho, planejamos, executamos e colocamos Deus à frente das nossas vidas, os resultados vêm. Não há nada de errado em buscar sucesso na vida, desde que isso não ocupe o lugar do Senhor, a presente lição da Escola Sabatina, que trata da mordomia cristã, nos ajuda a compreender isso muito bem.

Como jovem, sei muito bem das pressões que sofremos e isso as vezes nos entristece, mas junto da igreja e de Deus, conseguimos nos alegrar, apesar de tudo.

Personagem bíblico predileto: Salomão

Verso bíblico predileto: 2 Coríntios 6: 4-10

Música que marcou: Se Ele não for o primeiro - Arautos do Rei