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Sensibilidade, garra, superação e gratidão: Mulheres celebram a data 

"Ser mulher é ser batalhadora e corajosa. Ser mulher é saber ser um pouco de tudo, e principalmente, ser resistente, persistente e resiliente”.


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Paulina Cassiano Dionízio: Mulher é um ser forte. Mulher é corajosa e não desanima diante dos obstáculos

Março é o mês onde é comemorado o Dia Internacional da Mulher. Mulher é sinônimo de força, luta pelos objetivos, perseverança, dinamismo sensibilidade e garra. E garra é que define Paulina Cassiano Dionízio que nasceu no dia 20 de janeiro de 1921 na comunidade Tira do Chapéu, nas proximidades da cidade de Juramento, Norte de Minas Gerais. Ela tem 3 filhos (sendo 1 desaparecido), 6 netos, 9 bisnetos e 2 tataranetos.

Para Paulina ser mulher é provisão de Deus, uma vez que a mulher é virtuosa, e não se abate com as dificuldades.

“Mulher é um ser forte. Mulher é corajosa, tem vontade de vencer, e não desanima diante dos obstáculos da vida”, resume Paulina.

Mulher x educação

Terezinha Campos: Deus me fez mulher com uma missão

Mulher é sensibilidade. Mulher é poesia. E poesia define a escritora, poetisa e professora aposentada Terezinha Campos, atual presidente da Academia Feminina de Letras de Montes Claros.

“Foi através da educação que galguei escadas, escalei as montanhas das dificuldades e pude testemunhar que nada vale tanto como a tenacidade, a boa vontade e o espírito de luta, que deve caracterizar cada uma de nós”, relata em tom poético.

Os livros escritos por Terezinha são de linguagem agradável e a sensibilidade como uma das suas marcas. Por exemplo, ao destacar em seus poemas, o Mercado Municipal e a Praça Doutor Carlos; locais que guardam a memória e retratam a importância histórica e cultural de Montes Claros, uma das maiores cidades de Minas Gerais.

Terezinha trabalhou 40 anos no magistério, sendo 25 anos na rede pública estadual e 15 anos na Escola Adventista. Tem na educação uma importante ferramenta de transformação social.

“A educação transforma vidas, transcende conhecimentos, transpõe paradigmas e supera preconceitos. Sou encantada com a Educação” ressalta.

Mulher x missão

Para Terezinha Campos, “ser mulher é ter nascido do coração de Deus como mulher. Como em uma poesia, e em tom agradável, Terezinha Campos recita a importância da mulher e sua missão.

“Não escolhi nascer mulher nem meus pais escolheram assim para mim; embora os pais torçam por um sexo ou outro mas eles não deliberam o que virá. Deus sim Ele decide quem é quem. Então Deus me fez mulher com uma missão. Missão essa que deve ser desenvolvida da melhor maneira possível pois quando Ele nos dá uma missão também nos habilita para torná-la uma bênção para os que estão à nossa volta. Como diz um célebre educador montesclarense: "Educação é tudo." E assim deve ser a mulher nem bela, nem recatada, nem do lar. Bonita mesmo, é qualquer mulher que se levanta e luta”.

Gratificante x missão

Helenice Ferreira, há 30 anos trabalha em um dos hospitais de Montes Claros, onde ajuda e pode estar mais perto dos pacientes.  Iniciou como copeira de pacientes. 15 anos depois de iniciar sua experiência como copeira, Helenice fez o curso de nutricionista, e passou a atuar nesta área dentro do hospital.

Abençoada é a palavra que a define. Gratidão é diariamente sua palavra de ordem; pois mesmo em meio a todos os obstáculos, Helenice tem visto a mão de Deus, e mantido sua fé. O seu propósito de vida trabalhando no hospital é ajudar ao próximo, que para ela, é a cura de todos os problemas emocionais.

“A experiência de trabalhar nesta área em uma unidade hospitalar é algo que considero gratificante. Trabalho com pacientes muitas vezes carentes de afeto e atenção. Tenho a oportunidade de fazer a diferença; de sempre levar uma palavra de esperança”, afirma Helenice.

Sobre a pandemia no novo Coronavírus, em três décadas de trabalho no hospital, “nunca viu algo semelhante”.

“O medo no olhar, o cansaço físico e mental, tudo isso em virtude das perdas de entes queridos; é tudo muito difícil. Nos sentimos impotentes, mas temos que cumprir nossas responsabilidades no trabalho. Deus é quem nos concede força para continuar”, assegura Helenice.

Com sentimento de gratidão, conta que está no hospital todos os dias e não ter contraído a Covid-19 é algo que a faz refletir sobre o cuidado e proteção de Deus.

Lição x pandemia x mulheres guerreiras   

Helenice Ferreira: A mulher tem o dom de suavizar o ambiente da melhor maneira possível, mesmo no momento terrível que estamos vivendo

Helenice diz que com a pandemia, aprendeu ainda mais a importância do amor ao próximo. Amor ao próximo em relação aos pacientes, aos colegas de trabalho...

“Estamos ajudando muito através de mensagens, correntes de orações, e mesmo financeiramente. Essa foi uma doença que igualou as pessoas. Somente Deus é quem controla e pode acabar com todas essas coisas. Eu acredito que Deus está no comando e no controle de tudo. Somente ele pode sarar essa terra, mais ninguém”, sustenta Helenice.

Com emoção, ela fala que as mulheres que trabalham incansavelmente nos hospitais, são guerreiras; pois tem o compromisso de salvar vidas.

“A mulher tem o dom de suavizar o ambiente da melhor maneira possível, mesmo em um momento terrível que estamos vivendo. Tem o dom, dado por Deus deixar o ambiente mais leve.

Helenice sem hesitar garante que é Deus quem a mantém em pé nestes 30 anos de hospital. Presenciou milagres, enfrentou dificuldades, e assegura que a fé é o “fundamento para enfrentar os momentos difíceis que todos estamos vivenciando”.

Sobre a mulher e sua importância, ela diz: “Ser mulher é ser batalhadora e corajosa. Ser mulher é saber ser um pouco de tudo, e principalmente, ser resistente, persistente e resiliente”.