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Escritor adventista é eleito para Academia de Letras no sul da Bahia

“A Gênese do Adventismo Grapiúna” é uma das obras do baiano Clóvis Silveira Góis Júnior


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Clóvis Silveira Góis Júnior, autor do livro "A Gênese do Adventismo Grapiúna" foi eleito para a Academia de Letras de Itabuna, sul da Bahia. (Foto: reprodução)

Clóvis Silveira Góis Júnior, historiador, administrador e autor do livro “A Gênese do Adventismo Grapiúna”, foi eleito para ocupar a 34ª cadeira da Academia de Letras de Itabuna (ALITA), sul da Bahia. A decisão aconteceu em sessão plenária no final de novembro e a solenidade de posse será realizada em abril de 2023.

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Para ele, a eleição para a ALITA representa uma realização pessoal e oportunidade como cristão. "É um coroamento das atividades por mim desenvolvidas nos últimos anos. Tenho buscado promover a leitura e o resgate da memória histórica grapiúna, tanto no âmbito denominacional, como do ponto de vista histórico literário da região cacaueira baiana. O cristão tem um papel de extrema importância na sociedade, lhe cabendo atuar na comunidade da melhor forma possível, inclusive participando de setores diversos, buscando sempre se posicionar como ser moral, produtivo, útil e benéfico perante seus pares", disse.

Clóvis também é autor do livro “Sequeiro do Espinho: passos de um conflito”, que narra um conflito envolvendo fazendeiros, coronéis e políticos da região. Ele também escreve artigos e crônicas para jornais e outros meios. Nas redes sociais, é ativo através dos perfis História Grapiúna e Adventismo Grapiúna, no Instagram. Neste último, compartilha registros históricos e informações sobre o desenvolvimento e atuação da  Igreja Adventista do Sétimo Dia no sul da Bahia.

A Gênese do Adventismo Grapiúna

O livro descreve em detalhes como a Igreja Adventista do Sétimo Dia chegou e se desenvolveu na região de Itabuna e entorno. (Imagem: reprodução)

Clóvis cultiva o hábito de escrever há tempos. Nas atividades relacionadas à rotina da igreja, sempre redigiu materiais de apoio como, por exemplo, "cursos voltados à oratória, mordomia ou à escatologia", principalmente quando a oferta e acesso a esses materiais denominacionais eram mais difíceis. "Atualmente, com o crescimento quantitativo da igreja, com a disponibilidade de apostilas na internet, e com a vinda da sede da Associação para Itabuna, tudo se tornou mais fácil", contou.

A escassez de materiais que contassem a história do adventismo da região grapiúna, que abrange Itabuna e entorno, foi o que motivou Clóvis a escrever o livro "A Gênese do Adventismo Grapiúna". "Cada pioneiro que morria levava parte da nossa história para o túmulo. Qualquer adventista idoso que sucumbia, produzia um hiato no caminho trilhado pelos desbravadores guardadores do sábado. Há fatos importantíssimos que nunca saberemos (antes da eternidade) por conta de inexistirem relatos escritos", ressaltou.

Lançado em 2016, o livro descreve em detalhes como a Igreja Adventista do Sétimo Dia chegou e se desenvolveu na região sul da Bahia. A obra foi construída com base em notícias, impressões e depoimentos de pessoas relacionadas aos eventos.

Além de ser um registro da história, Clóvis acredita que o acesso às informações sobre a origem da igreja pode nutrir o sentimento de pertencimento nos adventistas. "Você só ama aquilo que conhece. Se você não conhece seu passado, provavelmente não se sentirá parte do grupo atual. Um membro de igreja que não conhece os pioneiros, nem as dificuldades por eles enfrentadas para pavimentar e formar a comunidade atual, não tem o senso de pertencimento, pode ser acometido a qualquer momento de uma crise de identidade e, consequentemente, até, abandonar a fé, pois não se sente parte do corpo de Cristo local", finalizou.